“A justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa o direito, e na outra, a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal; a balança sem a espada é a impotência do direito” - Rudolf Von Ihering



quinta-feira, 15 de maio de 2014

...Tentar se desvencilhar de algumas lembranças...

As lembranças são coisas que constantemente me dominam. Confesso que, muitas vezes, empreendo enorme esforço para desvencilhar-me das “lembranças” desagradáveis e assumo que não tenho alcançado o efeito desejado. Digo isso pelo fato de que, num passado/presente, o atual Presidente da Suprema Corte brasileira, que atualmente tenta “vender” a imagem de bom moço (querendo moralizar) se comportava de forma desidiosa.


Lembrei-me, ainda, de que Barbosa usou passagens do STF quando estava de licença médica. Persistem outras lembranças que têm sido motivo de muita inquietação, porém consegui desconectar-me. Espero que, em breve, tenha coisas melhores para lembrar. Quem sabe até me deparar com uma velha máscara caída em algum lugar ermo da Capital Federal (ou em qualquer lugar desse imenso Brasil!). Essas lembranças...

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Thays, 18, passa na OAB: o rei está nu! Fracassamos!



As redes sociais pululam. Thays, 18 anos, estudante do segundo período de direito em Rondônia, passou no exame da OAB. Poderia, pois, ser advogada sem ter concluído o curso. Ela não trabalha como estagiária, não tem família “jurídica”. O mais próximo que ela está do direito é uma tia que trabalha na Justiça e um primo causídico. Não estudou processo, não estudou filosofia, não estudou processo civil, processo penal, direito penal... Mas passou.
Ela estudou para a prova durante três meses, segundo disse na entrevista (ler aqui).  Sua “metodologia”: leu as questões das provas anteriores, leu o Estatuto da OAB e o Código de Ética, porque “sabia que para acertar todas as questões de Deontologia Jurídica era essencial”. Diz mais: “A primeira fase se resumiu em fazer vários exercícios, mesmo aprendendo sobre aquele conteúdo com o gabarito das questões. Já para a 2ª fase estudei um livro de Constitucional para concursos pois a linguagem era mais direta e rápida, tendo que adotar tal doutrina por ter pouco tempo para muito conteúdo. Li também um livro com as peças prático-profissionais resolvidas, já que eu não conhecia e nem sabia como era uma peça. A partir daí passei a resolver todas as provas em casa para não errar no dia.”
Bom, as matérias que ela teve contato na faculdade foram Deontologia Jurídica, Direito Constitucional e Direitos Humanos. O restante, ela “aprendeu” lendo os manuais representados pela literatura que se usa por aí.  Na segunda fase ela escolheu Constitucional. Pronto. Passou. Tirou 4,4 de 5,0. O segredo dela, segundo suas palavras: “usou material de ótima qualidade”.
Fim do ato. Fecham-se as cortinas. Vou para o meu bunker.