“A justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa o direito, e na outra, a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal; a balança sem a espada é a impotência do direito” - Rudolf Von Ihering



terça-feira, 30 de novembro de 2010

Bandido bom é bandido morto desde o berço? por Rosivaldo Toscano Jr.


Esta semana fomos tomados pelo furor da mídia. Em todos os veículos de comunicação a invasão das favelas no Rio. Milhares de policiais subindo aquele território inóspito, temido (odiado?) e desconhecido das classes média e alta. Lá em cima, centenas de “bandidos” fugindo morro acima, em busca da mata selvagem que os guarneceria das forças policiais (uma amiga me perguntou por que a polícia não os metralhou do helicóptero). A tevê fez uma cobertura bem ao estilo dos antigos filmes de faroeste – com a cavalaria vindo para aniquilar os selvagens e restaurar a paz dos bons colonizadores. Seria a “retomada” das favelas pelo Poder Público. 
Acompanhei pelo Twitter - legítima voz da diminuta parcela da população que constitui o topo da pirâmide social – manifestações de apoio e palavras de ordem em prol da ação policial. Vivas à entrada das forças armadas na ação. Frases do tipo “bandido bom é bandido morto” reverberaram pelo microblog. Couberam-me então algumas reflexões.
Antes de tudo, essa cobertura da mídia não traz – até porque não é do seu interesse trazê-lo – uma contextualização e uma historicidade do problema das favelas em nosso país. Suas causas.
A favelização é fruto do alheiamento histórico do Estado às camadas mais pobres. A ausência de uma política de habitação voltada para os mais carentes – aliada à ausência de meios de transporte coletivo, de educação e de saúde de qualidade na periferia – produziu o crescimento da favelização e das submoradias nas proximidades das zonas elitizadas.
Simbólica e falaciosa, assim, é a expressão “retomada das favelas pelo Estado, através da polícia”. Não se pode retomar o que nunca esteve presente. O Estado as ignorou por décadas. 
As favelas são um claro exemplo da nossa gritante desigualdade social, a despeito do fato de que a Constituição apregoa como um dos objetivos da República erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais (art. 3º, III, da CF). E o discurso hegemônico ainda culpa os vitimados que residem nos morros – como se os favelados lá estivessem por pura teimosia ou malícia mesmo. 
Outra reflexão que faço diz respeito ao uso de um outro significante: “bandido”. Se bem observarmos, essa palavra tem uma alta carga preconceituosa. Nunca a utilizamos quando estamos a tratar de pessoas do nosso círculo social que cometem infrações penais – ainda que tais condutas causem um prejuízo inúmeras vezes maior. A pose e a posse (de bens e de status social) os imuniza. Nos identificamos com os que nos são parecidos ou de nosso convívio social. É difícil olhar para dentro... 
O bandido (ou marginal) é definido, assim, bem ao estilo lombrosiano: indivíduo diferente, pobre, geralmente mestiço ou negro, tatuado, de gírias próprias e de baixo grau de instrução, geralmente associado aos crimes contra o patrimônio ou ao uso/tráfico de drogas.
Fixado o estigma, o “bandido” é desumanizado. E pouco importa (até porque seria revelador e chocante demais percebê-lo sob a ótica do excluído) seu passado – a falta de oportunidades, de educação, de saúde, de lazer, de perspectivas – é o outsider, o diferente – o inimigo irrecuperável a ser perseguido e exemplarmente punido. Aquele que ameaça a paz dos bons. É mais fácil rotulá-lo e cobrar punição exemplar – quando não a pena capital sumária: renda-se ou (de preferência) morra! E a morte será o resgate da nossa justa tranquilidade por eles usurpada.
Assim, operações como a que assistimos no Rio de Janeiro combatem uma situação degradante existente, mas somente em suas consequências. O verdadeiro mal permanece lá: nossa desigualdade social absurda (o Brasil, num ranking de 175 países, ficou em 167º lugar) e a falta de oportunidades e de perspectivas a milhões de jovens carentes. O Estado Social tem que se fazer presente  pra valer nos grotões pobres, onde vivem os marginais (que estão à margem da sociedade de consumo). O Estado Polícia (e os inúmeros abusos que ele comete) lá todos conhecem muito bem. Senão, tudo voltará ao mesmo em poucos meses.
Assim, aos que bradam morte aos “bandidos” da favela, pergunto: em termos de impunidade e em escala de valores dos crimes, tem mais bandido na Rocinha ou na Barra?
E aos que bradam “bandido bom é bandido morto”, completo a frase. Bandido bom é bandido morto desde o berço: com boa educação, saúde, lazer e oportunidades de vida desde bebê. 
Matemos a causa!


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O tempo - por Nilton Cezar

O tempo não foi capaz de apagar
E muito menos cicatrizar
As marcas deixadas ainda expostas
Naquela bela e jovem mulher.

Foram feitos contatos,
Tentativas de aproximação,
Como se isso fosse remédio
Para curar as feridas...
E era.

O tempo passou mas não
Foi suficiente para alimentar
O ódio que tentavam
Implantar naquele coração puro.

Passa o tempo e a ânsia
Aumenta à medida que
O reencontro se aproxima,
Chegou o dia, estamos frente a frente.

O grito de alegria foi dado e
Ambas as partes saíram
Curadas pelo reencontro!

domingo, 28 de novembro de 2010

Aprender sempre

"Eu lembro a mim mesmo toda manhã: nada que eu disser neste dia me ensinará coisa alguma. Portanto se eu pretendo aprender, devo fazê-lo através de ouvir."

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Em defesa do meio ambiente

Querido Jesus;

“precisas ver o que temos feito com esta terra, na qual Teu Pai criou vida – e vida inteligente! Nossa ambição de lucro polui rios e mares, queima florestas, exaure o solo, resseca mananciais, extingue espécies marítimas, aéreas e terrestres, altera os ciclos das estações e envenena a atmosfera. Gaia se vinga, concretizando-nos, reduzindo as defesas de nosso organismo, castigando-nos com a fúria dos tornados, tufões, terremotos, com frio e calor intensos.”
BETTO, em Folha de S. Paulo, 24.12.1998. cad. 1, p. 3.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Construir uma relação após (re)encontro com passado

O comportamento adotado por esse que ora vos subscreve é digno de toda reprovação. Devido a pouca idade na ocasião em que se deu os fatos, pude ser aprovado tão-somente por minha consciência. Imaturo, rebelde, perverso e outros vários adjetivos que poderiam ser usados para enquadrar o feito.

Com objetivo de construir uma relação sólida, acabei por dessolidificar aquilo que ainda estava por ser construído. Por mim, promessas foram feitas no sentido de que estaria dando o máximo para que essa relação pudesse ser por demais duradoura. Não cumpri o prometido.

Assim que consegui ludibriar a parte contrária e passar ter acesso ao que realmente queria minha maneira de agir e pensar mudaram drasticamente. Anos se passaram e o fruto dessa minha imaturidade hoje tem dezoito anos.

Nunca nos vimos até que esse fruto “Michele”, imbuída de um desejo insaciável em me conhecer, tomou a iniciativa que não tive coragem de tomar durante todos esses anos. Ou seja: promover o encontro. Somente nós dois. Devido sua pouca idade cronológica, não esperava tal postura.

Confesso que fui surpreendido violentamente. “Michele” me deu uma aula de maturidade. Em relação à minha omissão em não procurá-la durante esses anos de separação, diferente do que pensava, disse-me ela não ter ódio de mim. Pelo contrário, disse que o importante é de agora em diante.
Acima, eis a foto do primeiro fruto de minha árvore genealógica, que me encontrou após dezoito anos. A primogênita Michele.

Agora, vou trabalhar para construir uma relação.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Semana de provas e trabalhos

Estou em plena semana de provas e trabalhos acadêmicos motivos pelos quais não está sendo possível atualizar o blog com freqüência. No entanto, estou preparando um relato muito emocionante, que versa sobre meu encontro após dezoitos anos com minha filha mais velha. Farei o possível para postar amanhã.   

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Lições da vida...

" Você aprenderá lições. Você está matriculado numa escola informal de período integral chamada vida. A cada dia nesta escola, terá a oportunidade de aprender lições. Você poderá gostar dessas lições ou considerá-las irrelevantes ou estúpidas."

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

fim da tarde e os meus olhos - por Nilton Cezar


Nesta tarde ensolarada,
Onde quase nada escapa ao meu olhar,
Fico a pensar... no futuro da garotada
Procuro não acreditar no que elas possam mergulhar.

Saio a caminhar pelas ruas desse imenso mundo cão
Isso só faz aumentar ainda mais minha aflição;
Ao ver, na lateral da feira, crianças jogadas ao chão!
Coitado de mim, ainda mais de meu coração.

Sou filho, sou pai e também cidadão,
Espero um dia poder ver e compartilhar
Momentos que ficaram para trás, pura desilusão:
Esperançoso com novos caminhos a trilhar.

Um dia vou, vou sim olhar com outros olhos;
Quem sabe até poder estar entre os viventes...
Ou simplesmente torcer para que nossos filhos
Um dia tenham esse privilégio.

“Fim da tarde!”

Meus olhos já não conseguem,
Ainda que tentem,
Enxergar mais nada!

Peço à compreensão de todos, por favor!

sábado, 20 de novembro de 2010

A lei da semeadura

A lei da semeadura e da colheita garante que você colherá a ceifa de cada escolha, decisão e pensamento. A sua vida é a soma total de todas as escolhas feitas e decisões tomadas. Assim, digo-lhe: semeie muito. Semeie com a certeza de que, num futuro não muito distante, a colheita chegará. E com ela, a colheita, também chegará a sua felicidade ou, dependendo do caso, sua (in)felicidade. Tudo depende do que optarmos em semear. Então, sem demora, nesse novo dia, vamos semear!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A simplicidade não é simples de ser alcançada

Escrever com simplicidade é uma das coisas mais difíceis que existem, pois a tendência natural dos que se consideram eruditos parece levá-los a complicar um pouco o texto, usam palavras difíceis, citações excessivas, como se isso significasse valorizar o que escrevem.

Resumindo: vejam que sábia lição do jesuíta espanhol Baltasar Gracián, da obra “A arte da prudência”, escrita em 1647: “A brevidade é agradável e lisonjeira, além de dar mais resultado. Ganha em cortesia o que perde em concisão. As coisas boas, se breves, são duplamente boas. Todos sabem que o homem prolixo raramente é inteligente. Diga brevemente e terá bem dito.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

por Nelson Mandela

"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Sepulcro caiado

Deixar o objetivo de lado pode trazer perdas irreparáveis. Diante dessa minha passageira vida me deparei com pessoas que não mediram esforços para fazer com que eu me desviasse do foco. Por vezes fui obrigado a ser ou se tornar indelicado para me manter firmes em meu propósito.

O “eu sou” existente em muitos, por vezes me atacou, de forma vil, porém não foi e não será, não só para mim como também a todos os que objetivam galgar novos horizontes motivo de desânimo.
“Eu sou”, é com muito prazer que lhe informo que: pode vir com todas as suas “armas” que não será, sequer, páreo para mim e muitos com o mesmo espírito.

Qual seja esse espírito: o espírito daqueles que não se rendem à pasmaceira que dominou os que preferem se esconder atrás do “eu sou.” Não me renderei. Fico muito feliz em saber que numerosos são os que pensam e combatem a pasmaceira.

Aos que, assim como eu, estão dispostos a combater esse mal, digo: juntos, formaremos um time. Lutaremos para que o deus deste século não venha ofuscar nosso entendimento. “Eu sou”, você não passa de um sepulcro caiado.  

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Um homem não se mede pelos anos que viveu, mas sim das experiências que colheu da vida.

Nós, ao contrário do que muitos pensam, somos donos apenas de nosso presente e o resto está fora de nossas mãos. Convicto disso, ainda assim, insisto em projetar algumas perspectivas. A maturidade tem sido por mim perseguida veementemente. Maturidade para ser perfeita (ou mais próximo que se possa chegar à perfeição) precisa ser condicionada à sensibilidade.    
Um homem não se mede pelos anos que viveu, mas sim das experiências que colheu da vida, por mais curta que seja. Em minha ainda jovem existência, conheci quarentões “infantis” e vintenários “maduros” e prontos para a batalha, sem que isso me soasse estranho.  Porém, quem tem a ousadia de olhar o horizonte, não tem o direito de desanimar diante da vizinhança da pasmaceira. Quero – e vou – continuar buscando adquirir maturidade (conciliada à sensibilidade!).
Pois entendo que o “maturo” insensível não difere em nada ao homicida.  
Termino essa “grosseira” reflexão com uma frase do poema de Mário de Andrade: Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Inveja

Surrupiado do blog de minha amiga Amanda.


(Lago J.K. Willian - Garça - SP)
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O que me cansa não é ouvir o que falam

Mas é o cinismo com o qual expõem suas idéias

Pessoas cínicas e hipócritas desprezam os outros

Sem sentido e sem motivo

São seres humanos mesquinhos

E acima de tudo ignorantes

Tratar os outros bem é educação, não idiotice

Saber respeitar idéias é ser inteligente

Tratar os outros com desprezo é imbecilidade

Ter inveja é falta de capacidade

E como dizia o poeta: “Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus 

lugares, talentos e sorte.

(...)

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.” (Mario de Andrade)

Na vida devemos procurar ser a essência não a aparência

E ser humilde e ter respeito são qualidades e não defeitos

Só nos resta lamentar sobre aqueles que são incapazes de fazer melhor que você e ao invés de ir tentar 

aprender, ficam escondidos atrás de críticas e hipocrisias ....

O que eu posso dizer: “Sua inveja só aumenta meu ibope!”

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O aurorescer e o cantar dos pássaros

O lindo canto dos pássaros fez com que eu despertasse antes do previsto. Abri a janela e pude contemplar um lindo e belo dia. Não muito distante de minha janela percebi que eles estavam lá, tranquilamente naquela árvore. Vários pássaros. Entre eles, o bem-te-vi com seu canto belíssimo me fez, logo àquela hora, indagar-me sobre quão belos e fascinantes são os momentos que a natureza nos proporciona.

Fiquei estático por alguns minutos, talvez até mais que imagino. O prazer, somado ao privilégio em poder estar àquele lugar contemplando o cantar dos pássaros foi por demais gratificante. As lembranças da noite passada já não mais dominavam minha mente. Meu desejo era de poder permanecer ali por muito mais tempo.

Não seria demagogia se dissesse que diante da tão pela paisagem e do canto agradável do bem-te-vi passaria o resto do dia estático ali. Porém os minutos se passavam e, contrariamente, precisei deixar para outra ocasião essa maravilha que é poder estar junto à natureza. Eis um privilégio dos moradores das cidades interioranas.

É chegada a hora de ir para o trabalho. No entanto, levo comigo a esperança em poder, se possível, nas próximas manhãs, ser por eles desperto.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Estrelismo (opaco!) imbecilidade: combinação explosiva

A aula fluía muito bem. A professora estava nos explicando sobre o Código de Ética da “OAB.” Ela, a professora, com longa experiência na área, já passou por situações diversas e que o momento era oportuno para que nos esclarecesse sobre o tema que acabou por gerar muita polemica.
Não por causa das explicações que a polemica foi levantada, mas, sim, em razão do “estrelismo” de muitos brilhar (para eles!). Disse-nos ela que, havendo possibilidade, deve-se optar pela conciliação. Momento esse que ensejou o celeuma por parte das “estrelas” da classe que “acham” que não deve ser assim.  
As “estrelas opacas” querem, a qualquer custo, ganhar notoriedade. A professora, sempre pacifica, de forma harmoniosa (tentou) contornou a situação, uma vez que já estava ficando insuportável a permanência na sala de aula devido o clamor que as “estrelas” causaram.    
Tudo isso porque as estrelas acham que, “nunca”, deve-se optar pela conciliação devido o fato de que, nesse caso, os honorários ser fixados em menor proporção. Veja bem: antes mesmo de saírem da faculdade já se tornaram insensíveis.
Somos em torno de quarenta alunos na classe. Ainda bem que, para a alegria da sociedade, a maioria é comprometida em, além de aprender, também não se deixam iludir por esse “brilho opaco” das falsas estrelas, estão preocupadas com a formação humanística. Ou seja: são sensíveis.
Uma coisa é certa: essa combinação “estrelismo opaco” e “imbecilidade” pode ser explosiva. Porém, até para isso é necessário que os mesmos (estrelismo opaco e a imbecilidade nata!) tenham postura.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Convivendo com as minhas limitações

Não suporto a ideia de pensar que sou tão limitado (mais sou!). Para tentar, pelo menos, pensar de outra maneira seria importante eu não desviar-me do foco. Qual seja: que sou limitado. Em diversas ocasiões, amigos tentaram me dizer o contrário. Porém, não me convenceram. Ao passo que eu, de pronto, os repreendi severamente. Não sou do tipo que costuma conviver com paparicos. Ainda mais sabendo que, em muitos casos, os “paparicos” têm por finalidade tirar proveito ou persuadir-me de que sou alguma coisa perante os meus pares. O que, nos dias atuais, muitos fazem questão de ostentar os “títulos” conquistados para, com isso, sentirem-se valorizados perante a sociedade separatista em que vivemos. Os dias passam e a ideia de ter que conviver com a ideia de que sou “limitado” começa amadurecer. Existe somente uma exceção em que admito não ser limitado: em procurar, sempre, pensar e fazer o “bem” aos meus semelhantes independentemente do que eles me tenham feito. Para isso, eu não sou limitado.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Insanidade x normalidade

Insanidade, é obvio, é a principal característica dos insanos. O espantoso é que, nos dias atuais, ainda que não possua conhecimento específico, é fácil detectar um grande número de pessoas apontadas (inclusive por especialistas!) como lúcidas cometerem, com seu comportamento nefasto, aquilo que um insano jamais cometeria.  

sábado, 6 de novembro de 2010

Caso Verídico


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"Mágoa" assine sua própria sentença.

Nunca se deve deixar que o “câncer” da mágoa corroa seu coração. Esse câncer pode ser facilmente curado através do perdão. Caso isso não ocorra, lamento dizer que você (eu) estará assinando sua própria sentença.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Preconceito na “rede”: legado do ódio.

Essa juventude anda meio estranha mesmo. Conseguem, de forma esplêndida, vociferar aos “quatro ventos” aquilo que adquiriram de seus pais. Julgam-se pseudo-intelectuais e não se dão conta de que, na verdade, estão, realmente, defecando pela boca. O que é pior: desinformados e incompreensíveis. Tem até acadêmico(s) de Direito, que deveria ter aprendido, no mínimo, respeitar o direito dos outros. Estudam nas melhores escolas, mas, na verdade, o que se percebe é que a escola está atrapalhando os estudos desses “toscos”. O que me leva a concluir que: “universidade dá conhecimento, inteligência é outra coisa.” Vejam esse vídeo e tirem suas próprias conclusões.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

“Amor” e “Paixão” e minha constante inquietação...

Tentei, por diversas vezes, compreender certos sentimentos que percebi nos homens. Digo: o ser humano, com sua dualidade de corpo e de espírito, e as virtudes e fraquezas decorrentes desse estado; mortal.

Após muito sofrer e lamentar por não encontrar, em minhas constantes e conturbadas reflexões, fruto de minha mente inquieta..., explicações convincentes, decidi abandonar esses questionamentos que insiste em me afligir.

Porém, a agitação tomou conta novamente do meu ser e, assim, impus-me, de obstinado que sou, a uma nova série de questionamentos. “Paixão” e “amor” são os que mais espaço exigiram de mim.

A primeira, paixão, não demorei em descobrir que é algo completamente irracional. Pois muitos apaixonados chegam ao extremo e cometem, em nome da paixão, coisas que nem Freud explica. O que levou-me a concluir que a paixão é “cega!”

O segundo, o amor, "o amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece." (I Coríntios 13: 4). Bem, por ora, dei-me por satisfeito e só estou aguardando novas manifestações... de minha mente inquieta.    

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ato ou efeito de divergir

Contabilizando as perdas da campanha eleitoral, em razão de ter adotado aqui, twitter e facebook minha posição político-partidária. Antes, porém, cabe ressaltar que ao iniciarmos nossas escolhas, devemos estar cientes com relação às perdas e ganhos. 

Outra observação também é de fundamental importância: “respeito” pelas opiniões e visões que, nós, os seres humanos, temos em relação ao mundo. Eu, como eterno aprendiz que sou, não me sinto nem um pouco incomodado ao visitar um blog ou sítio cujo entendimento do (s) autor (es) diverge do meu.

Um exemplo claro do que estou a falar pode ser comprovado aqui. Esse blog por mim apontado é de um advogado, cujo estilo de escrita me encanta.

Atacar o semelhante pelo fato de ele ser ou manter opinião divergente da nossa não me parece atitude de pessoas dotadas de racionalidade. Recuso-me, de qualquer forma, aceitar tal justificativa. Porém devo dizer que, muito embora não aceite, o mínimo que eu posso (devo!) fazer é respeitar os que assim agiram.

Por outro lado, deixei o equilíbrio se ausentar de mim em certas ocasiões e perdi, muito. Consegui, posteriormente, readquirir alguns amigos.    

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Vale a pena ler até o fim: Círculo do ódio

1 - O diretor de uma empresa gritou com seu gerente porque estava irritadíssimo.

2 - O gerente, chegando em casa, gritou com a esposa, acusando-a de gastar demais.

3 - A esposa, nervosa, gritou com a empregada, que acabou deixando um prato cair no chão.

4 - A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara enquanto limpava os cacos de vidro.

5 - O cachorrinho saiu correndo de casa e mordeu uma senhora que passava pela rua.

6 - Essa senhora foi à farmácia para fazer um curativo e tomar uma vacina. Ela gritou com o farmacêutico porque a vacina doeu ao ser aplicada.

7 - O farmacêutico, ao chegar em casa, gritou com a esposa porque o jantar não estava do seu agrado.

8 - Sua esposa afagou seus cabelos e o beijou, dizendo: Querido! Prometo que amanhã farei seu prato favorito. Você trabalha muito. Está cansado e precisa de uma boa noite de sono. Vou trocar os lençóis da nossa cama por outros limpinhos e cheirosos para que durma tranquilo. Amanhã você vai se sentir melhor. Retirou-se e deixou-o sozinho com seus pensamentos.

Neste momento rompeu-se o Círculo do Ódio! Esbarrou na tolerância, na doçura, no perdão e no amor. Se você está no Círculo do Ódio, lembre-se de que ele pode ser quebrado, e VOCÊ tem esse poder!

Não mude sua natureza. Se alguém te faz algum mal, apenas tome precauções. Alguns perseguem a felicidade, outros a criam. Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles.

Autor desconhecido.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Semelhanças e dessemelhanças


Desde cedo aprendi que não devo avaliar as pessoas tão somente pelas suas semelhanças e dessemelhanças para comigo. Devo, sim, avaliá-las pelas qualidades extrínsecas e intrínsecas que elas possuem. 

Para mim, reconhecer qualidades até mesmo nos desafetos é algo virtuoso. O difícil é quando a pessoa se deixa levar ou se influência pelo que a sociedade seletiva nos apresenta. Pelo critério de avaliação que a sociedade impõe, muitos, infelizmente, não conseguem reconhecer homens (e mulheres) valorosos (as).

Outro dia, visitando um blog, me deparei com um comentário. Esse comentário me fez viajar ao coração da pessoa que o escreveu e sentir o quanto era forte o seu preconceito.

Raríssimas exceções, por trás da intelectualidade se escondem seres preconceituosos. Policio-me muito nesse sentido. Aliás, não deveria. Minha origem não me dá o direito de ser preconceituoso (se é que alguém tem esse direito...). Se tivesse esse direito, mesmo assim não o faria. Pois, esse papel, deixo para os “tolos!”

Sênica, o pensador romano que viveu nos dias de Cristo dizia que “se o homem não sabe para onde se dirige nenhum por lhe será favorável!”