“A justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa o direito, e na outra, a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal; a balança sem a espada é a impotência do direito” - Rudolf Von Ihering



quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

FELIZ ANO NOVO!

Dentro de alguns dias, um Ano Novo vai chegar a esta estação.
Se não puder ser o maquinista, seja o seu mais divertido passageiro.
Procure um lugar próximo à janela e desfrute cada uma das paisagens que o tempo lhe oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem.
Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir.
Procure curtir a viagem da vida, observando cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e tons mutantes de paisagem.
Desdobre o mapa e planeje roteiros.
Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida.
E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou não hesite: Desembarque nela os seus sonhos...
Desejo que a sua viagem pelos dias do próximo ano seja de PRIMEIRA CLASSE!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Influênciamento das ideias pelo eu que existe em mim...

Minhas ideias foram fortemente influenciadas
pelo eu que há dentro de mim... Esse eu que muitas
 vezes me decepciona, outras tantas me motiva e me
 impulsiona a tomar atitudes que se
aproximam muito do extremismo.

Esse eu que me embrutece
 em outras várias situações. Às vezes
 gosto desse eu...! Outras o odeio!
Já tive motivo para amá-lo mais...

Esquecê-lo, já tentei e
confesso que não obtive sucesso.
Ah..., como queria influenciá-lo a mudar.
Mudar os pensamentos, as atitudes,
o comportamento e outras tantas coisas...

Procuro ocasião propícia para
trocar ideias com esse eu
pois entendo que é por
meio da simples troca de ideias
que aprendemos a mudar de ideia.

Tentei externá-lo com maior
vigor objetivando tão somente
fazê-lo se adaptar as diversas situações
 em que seria exposto, porém,
não obtive sucesso.

Ainda assim, esse eu me motiva a
continuar tentando encontrar uma
maneira forte, intensa para fazê-lo feliz.
Oh! Que será de minhas ideias...

NILTON CEZAR G. FERREIRA – GARÇA, 25/12/10    

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

......não diga que a batalha está perdida.....

As maravilhas que a vida nos oferece podem ser encontradas muitas vezes na escuridão dos problemas por nós enfrentados quase que diariamente. Ocorre, em diversos casos e situações, que não encontramos paciência, equilíbrio, racionalidade e coisas dessa mesma natureza. A visão da racionalidade, obscurecida pelos constantes infortúnios, nos impede de procurar saídas mesmo na escuridão.

Manter os pés em solo firme, quando as possibilidades frente ao possível fracasso tentam nos mostrar que as chances acabaram, que a escuridão aumenta a casa milésimo de segundo, tornando-nos, ou tentando nos tornar presas fáceis, vulneráveis, é nesse momento que devemos buscar forças para espremer esse limão e fazermos uma bela e doce limonada.

Ainda assim, seja qual for o motivo que nos impossibilitou de conquistarmos ou sairmos dessa escuridão nessa primeira tentativa, se conseguirmos focar que a vida é bela, que o tempo ruim vai passar, pois é só uma fase nessa transitória escuridão. De qualquer maneira, sempre é bom nos lembrar da bela música, interpretado por Raul Seixas: “não diga que a batalha está perdida, tenha fé em Deus tenha fé na vida, tente outra vez!”

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

As leituras

Pudesse eu aproveitar todos os instantes para dedicá-los exclusivamente à leitura. Estar envolvido no mundo dos livros muito me encanta. Fazemos vários amigos através das páginas impressas dos inúmeros e diversificados livros.

Ontem, aproveitando o momento que me era propício, pude ficar a sós com ele (o livro). Em razão de estar de férias e ter resolvido o que deveria no dia anterior, fiquei tranquilo para desfrutar de umas cinco horas consecutivas envolvido com a história de O Cartaginês.

Dia desses escrevi que por indicação do professor comecei a ler O Mundo de Sofia mais não consegui ficar só nesse. Compulsivo que sou por livros, não resisti ao ver em minha instante o livro que adquiri durante o ano e que, em razão de estar em pleno andamento das aulas, não pude lê-lo de imediato.

Então, como estava dizendo, passei a manhã lendo a envolvente história contida nas páginas de O Cartaginês. Não vou entrar em pormenores do livro considerando que ainda não terminei de lê-lo.

Porém posso garantir que diante do que li até agora, vale a leitura. Ah, ia me esquecendo de frisar que sou fanático por romance!

Resumindo: estou lendo, paralelamente, O mundo de Sofia e O Cartaginês e quero terminá-los ainda essa semana. Depois, farei uma síntese dos dois romances.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

OLHAR PENETRANTE

OLHAR PENETRANTE
Pusilânime, não sou.
Só me sinto impossibilitado
diante da penetração de seu olhar...,
que alcança o mais intimo do meu coração
e detecta a quanto tempo estou a te amar.

Com o seu olhar penetrante,
oh! amada minha, por um
instante pensei que o mundo
inteiro estivesse aos meus pés.

Um simples olhar..., para quem
vive a amar, significa muito mais
que um olhar!

Significa o despertar de novas chances,
aumenta-se as perspectivas de poder,
num futuro não muito distante,
estar eternamente ao seu lado.


NILTON CEZAR G. FERREIRA 23/12/2010

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Para refletir...

QUEM PERDE DINHEIRO, PERDE MUITO. QUEM PERDE UM AMIGO, PERDE MUITO MAIS. PORÉM, QUEM PERDE A FÉ, PERDE TUDO!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Férias... que maravilha

Coincidentemente estou de férias do trabalho e da universidade. Devido muitas ocupações que a vida nos propõe, acaba não sobrando tempo para fazer coisas simples, e que, por sinal, são as coisas que mais gosto de fazer. Tais como: ler um bom romance, ouvir uma boa música, passar mais tempo com a família.
Família, essa é uma coisa que gostaria de poder estar a cada segundo ao lado deles. Agora, para completar minha alegria, no mês passado, tive um (re)encontro emocionante com minha filha mais velha. Essa ocasião foi por demais gratificante uma vez que não a via há dezessete anos. (Saiba mais nessa postagem).
Para aumentar ainda mais a satisfação de estar de férias, esse ano, vou para as festas ao lado dos meus três filhos. Michele (18 anos); Taisa (17 anos) e Daniel (12 anos). Outro motivo ainda tenho para comemorar: terminadas as provas, tive aproveitamento além do previsto. Assim, sem medo de ser feliz, posso afirmar que em 2011 estarei no 4º ano do curso de Direito.
No entanto, o que mais me deixa sobremodo contente é o fato de poder contar com uma pessoa extremamente compreensiva ao meu lado e que me motiva a continuar, sempre, lutando para alcançar meus objetivos. Essa pessoa é minha fiel escudeira, esposa, amiga e, ao mesmo tempo, minha psicóloga (Luciane).
Afirmo, veementemente, que, com tantas coisas boas acontecendo nesse momento em minha vida, posso reputar que essas férias já estão confirmadas como uma das melhores e mais proveitosas. Férias... como é bom tê-las!  

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O mundo de Sofia

Com a suspensão das aulas passei a programar, como de costume, as atividades que farei visando dar andamento nas leituras que dedico tempo extra nas férias, e que, certamente, me proporciona uma satisfação inigualável. Pois bem, posso dizer que minhas férias escolares começaram desde primeiro dia do corrente.

No decorrer das aulas muito se falou em algumas literaturas que despertaram, e muito, meu interesse. Assim, anotei alguns títulos para dentro das férias viesse a ler e desfrutar das histórias encantadoras que os professores nos contaram.

O professor Guilherme, pessoa extremamente sensível, Doutor em antropologia, comentou com uma amiga que estava próxima a mim sobre um livro que ele leu e gostou e, por isso, estava indicando a ela.

Eu, curioso que sou, fui logo tratando de encontrar esse livro para colocá-lo em primeiro na lista de livro a serem lidos ainda durante as férias. Para minha felicidade, encontrei esse livro justamente ontem (domingo) e, de imediato, passei a lê-lo.

Trata-se do livro: “O mundo de Sofia”, romance da história da filosofia cujo autor é Jostein Gaader.

Portanto assim que terminar de lê-lo, volto com mais detalhes. Agora, deixa eu aproveitar o tempo para ler mais um pouco...   

sábado, 18 de dezembro de 2010

Paradoxo do Nosso Tempo

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te
permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'. Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo,
pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame... se ame muito. Um beijo e um abraço curam a dor,
quando vêm de lá de dentro. Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.
(
George Carlin)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Imunização Racional

Ei, galera do curso de Direito da FAEF, enfim estamos de férias! É maravilhoso podermos fazer tudo o que durante o ano letivo não havia ou não sobrava tempo para se fazer. Agora, com o início das férias, estamos livres para fazermos o que desejarmos. Mas, cuidado...! Brincadeira. O importante é sabermos que a vida não se resume em um simples curso de processo penal, processo civil ou constitucional. Não, mil vezes não. A vida é mais. (Que beleza!) Vamos curtir.    

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Correria

Com a constante correria do dia a dia muitas das vezes nos esquecemos de dar a devida atenção a quem está muito próximos a nós e, por vezes, devido essa inobservância, acabamos por nos tornarmos insensíveis. Como bem observou o saudoso José Renato Nalini, em seu livro “Ética Profissional” que o insensível não difere em nada do homicida.

Muitos não conseguem digerir essa ideia que é a mais pura realidade. Quantas pessoas matamos com nossa omissão em não ouvi-las ou simplesmente em dizer um bom dia, um abraço, um sorriso. Que dizer, ainda, de nossa falta de escrúpulo quando tolhemos o direito de resposta a quem de direito.

Fiquei extremamente chocado, dia desses, quando vi, em um fórum do Estado de São Paulo, onde acompanhava um processo, um serventuário destratar grosseiramente uma advogada pelo fato de estar ele atarefado e se “negar” atente-la. Disse que naquele momento não seria possível fazer qualquer coisa para ajudá-la.

Os tempos são outros. Não sei se teria tido a mesma atitude que a nobre advogada teve em tão somente sair de cabeça baixa. Quem sabe se esse serventuário tivesse tido a sensibilidade em dizer “não” de forma não ríspida, o dia da advogada certamente seria outro. Ou seja: com esse gesto provavelmente o servidor público “matou” a esperança de uma ou de várias pessoas.

Essa é só uma entre muitas situações que eu/você nos deparamos todos os dias e que, como disse acima, o tempo escasso faz com que consciente ou inconscientemente ferimos um ou mais seres que necessitam somente de um pouco de compreensão.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Presos pelo que escreveram no Twitter

Cento e quarenta caracteres mal escritos podem te levar para a cadeia? Na Inglaterra, sim. Reportagem de Felipe Marra Mendonça para a revista Carta Capital revelou dois casos de tuiteiros que certamente se arrependeram do que postaram.

Irritado com a nevasca que fechara o aeroporto de sua cidade, um agente financeiro escreveu que os funcionários deveriam "arrumar essa merda, ou eu vou explodir esse aeroporto"! Foi detido com base na legislação antiterror, perdeu o emprego e teve que pagar fiança e custas processuais para ser colocado em liberdade.

Pouco tempo depois, um vereador da cidade de Birminghan foi preso por defender no Twitter que a jornalista iraniana "fosse apedrejada até a morte". Responde a processo criminal e seu partido já suspendeu sua filiação.

Desconheço casos como estes no Brasil, onde é mais comum o pedido de indenização por danos morais em ofensas cometidas nas redes sociais, especialmente no Orkut, recordista absoluto no número de brasileiros.

Como conclui o jornalista, "escrever coisas cretinas no Twitter ou no Facebook não deveria ser seguido necessariamente de prisão e multas".
_____
Confira a matéria "Pense antes de teclar", da Carta Capital.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

"José Saramago": O que caiu no esquecimento

Nos meus livros, a História não aparece como reconstrução arqueológica, como se tivesse viajado ao passado, tirado uma fotografia e relatasse o que mostra essa imagem. O que eu faço nada tem a ver com isso. Eu sei ou creio saber o que se passou antes e revejo-o à luz do tempo em que vivo. Quando me perguntam se escrevo novelas históricas, respondo que não, pelo menos não no sentido oitocentista da palavra tal como o faziam Alexandre Dumas ou Walter Scott ou Flaubert em Salammbô. A minha intenção é a da procura do que caiu no esquecimento pela História.

“Con el escritor portugués José Saramago: ‘La escritura es otra forma de realidad”, El País (Suplemento Cultural), Montevideo, 24 de Junho de 1994
In José Saramago nas Suas Palavras

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Caminhos......

Estava eu pensando nos caminhos por mim já percorridos quando, subitamente, lembrei-me de que, muitos, percorridos de forma inusitada, levaram-me a sofrer além do previsto... Esqueci-me das orientações dadas pelos meus pais.
Se houvesse seguido tão importantes conselhos, hoje estaria escrevendo outros assuntos. Certamente muito mais fácies de serem abortados e que não me trariam tantos dissabores.
Uma coisa é certa: com as constantes investidas em direções que só me levaram ao mais profundo abismo, pude, ainda que com lágrimas, aprender algumas coisas que, certamente, farei o impossível para que os meus descendentes passem longe desses caminhos.
Embrutecido pelo desejo ardente em satisfazer meu próprio ego, ainda que para isso tivesse que passar por caminhos que, em sua maioria, composto por espinhos, ainda assim assumia o risco (e a dor!).
Disse-me um amigo: “a dor é uma das melhores formas de aprendizado.” Posso afirmar, veementemente, que no meu caso foi a única maneira de me fazer enxergar o caminho de volta.  
Hoje, quando através do olhar da imaginação começo refazer/percorrer o caminho que há anos me trouxe tantas decepções, posso agradecer por ter conseguido encontrar uma via de retorno, que permitisse que as mazelas e suas ramificações ficassem pelo caminho.    

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Ética

O outro sentimento que deve acompanhar o vencedor é o da autovalia, isto é, da consciência que temos de que somos valiosos, de que lutamos por uma causa justa, de que fazemos as coisas corretamente, de que tudo fazemos com o melhor das intenções. O sucesso tem sabor de insucesso quando não acompanhado da ética e do respeito aos outros. Recordando: “Ética nada mais é que a reverência pela vida” (Albert Schweitzer, Frances, teólogo,medico, escritor e prêmio Nobel da paz).

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Sentimentos.......

Uma onda gigantesca de sentimentos invadiu meu ser sem que eu autorizasse. Foram horas de meditação, objetivando conseguir encontrar uma saída/remédio para ao menos aliviar a dor que estes sentimentos me trouxeram. Olho o relógio e detecto que são 00h30min de um novo dia. Abro a porta e me ponho a contemplar as estrelas. Os minutos vão passando e a onda de sentimentos parece crescer a cada minuto.
Aquilo que priorizava minha mente na noite anterior já faz parte do passado. Imponho mais alguns instantes estático diante do imenso e belo céu. Lembro-me do que está escrito no Salmo 19:1 “OS céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.” Obviamente que após lembrar-me disso, notei quão pequenos eram aqueles sentimentos.
Saio da posição estática a qual me encontrava e retorno para dentro de casa. Abro um livro (antologia poética: Carlos Drummond de Andrade) e começo a foliá-lo e me deparo com o seguinte verso:
MEMÓRIA:
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido  
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.

Mas as coisas findas,
muito mais que linda,
essas ficarão.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

À dona do meu coração (Luciane).

Sábado, 4 de dezembro de 2010, 23:30h, estou a escutar algumas músicas que fizeram e fazem parte de minha história de amor. Lembro-me de como tudo começou. Bastou apenas um olhar para que ela conseguisse me atrair. Por ela, fiz o que nunca imaginei que um dia seria capaz de fazer.
Travei uma longa e duradoura batalha no sentido de conquistar essa mulher que de forma singela fez com que eu balançasse (e caísse aos seus pés!). Os dias se tornaram muito mais longos. A noite demora a chegar. Pois conseguia vê-la somente durante a noite. Usei de todos os recursos que dispunha para poder me aproximar dela.
Consegui essa aproximação com ajuda de uma amiga. Foi o dia mais feliz de minha vida e posso afirmar, veementemente, que faria tudo de novo. Foi, sem dúvida, a proeza mais importante dos meus dias. Há dezoito anos estamos casados e, a cada dia, esse amor que inicialmente sentia, aumenta mais e mais.
Luciane, você não faz ideia de sua importância para mim. Como sou feliz ao seu lado. É fantástico te amar e saber que sou amado. Os meus olhos não conseguem enxergar mais nada além de você.
A possibilidade de poder, segundo a segundo, estar ao seu lado me encanta, e muito. Sei que nada é eterno. Um dia, a morte irá nos separar. Mais isso é algo para se pensar depois. Enquanto isso não acontece, vou vivendo (muito feliz!) essa glória.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Frase do Dia

“O coração se entristece e a mão treme quando lembramos de quantos horrores saíram do seio das próprias leis. Seríamos então tentados a desejar que todas as leis fossem abolidas, e que outras não houvessem além da consciência e do bom senso dos magistrados. Mas quem pode garantir que essa consciência e esse bom senso não se extraviam? Não restará outro recurso senão erguer os olhos aos céus e chorar a natureza humana?”
Voltaire, “O Preço da Justiça” (p. 91)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A arte do poema

Um artista belíssimo e talentoso. Um poema simplesmente emocionante. E as lágrimas inevitavelmente vêm aos olhos. CONFIRA.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Paz interior

Que adianta você ser um sucesso perante os olhos alheios se você internamente sabe, na sua mais íntima consciência, que toda sua fortuna ou fama veio da ilicitude, da malandragem, da trapaça, da pilantragem. O vencedor que não tem paz interior é, no fundo, um perdedor! Por quê? Porque a paz interior é o sentimento que emana de sua conduta moral responsável, da sua adequação aos valores mais importantes para a sociedade, ou seja, para a convivência saudável. “Tão necessário como o pão de cada dia, é a paz [interior] de cada dia sem a qual o mesmo pão se torna amargo” (Amado Nervo, mexicano, poeta).