Estava eu pensando nos caminhos por mim já percorridos quando, subitamente, lembrei-me de que, muitos, percorridos de forma inusitada, levaram-me a sofrer além do previsto... Esqueci-me das orientações dadas pelos meus pais.
Se houvesse seguido tão importantes conselhos, hoje estaria escrevendo outros assuntos. Certamente muito mais fácies de serem abortados e que não me trariam tantos dissabores.
Uma coisa é certa: com as constantes investidas em direções que só me levaram ao mais profundo abismo, pude, ainda que com lágrimas, aprender algumas coisas que, certamente, farei o impossível para que os meus descendentes passem longe desses caminhos.
Embrutecido pelo desejo ardente em satisfazer meu próprio ego, ainda que para isso tivesse que passar por caminhos que, em sua maioria, composto por espinhos, ainda assim assumia o risco (e a dor!).
Disse-me um amigo: “a dor é uma das melhores formas de aprendizado.” Posso afirmar, veementemente, que no meu caso foi a única maneira de me fazer enxergar o caminho de volta.
Hoje, quando através do olhar da imaginação começo refazer/percorrer o caminho que há anos me trouxe tantas decepções, posso agradecer por ter conseguido encontrar uma via de retorno, que permitisse que as mazelas e suas ramificações ficassem pelo caminho.
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