“A justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa o direito, e na outra, a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal; a balança sem a espada é a impotência do direito” - Rudolf Von Ihering



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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Construir uma relação após (re)encontro com passado

O comportamento adotado por esse que ora vos subscreve é digno de toda reprovação. Devido a pouca idade na ocasião em que se deu os fatos, pude ser aprovado tão-somente por minha consciência. Imaturo, rebelde, perverso e outros vários adjetivos que poderiam ser usados para enquadrar o feito.

Com objetivo de construir uma relação sólida, acabei por dessolidificar aquilo que ainda estava por ser construído. Por mim, promessas foram feitas no sentido de que estaria dando o máximo para que essa relação pudesse ser por demais duradoura. Não cumpri o prometido.

Assim que consegui ludibriar a parte contrária e passar ter acesso ao que realmente queria minha maneira de agir e pensar mudaram drasticamente. Anos se passaram e o fruto dessa minha imaturidade hoje tem dezoito anos.

Nunca nos vimos até que esse fruto “Michele”, imbuída de um desejo insaciável em me conhecer, tomou a iniciativa que não tive coragem de tomar durante todos esses anos. Ou seja: promover o encontro. Somente nós dois. Devido sua pouca idade cronológica, não esperava tal postura.

Confesso que fui surpreendido violentamente. “Michele” me deu uma aula de maturidade. Em relação à minha omissão em não procurá-la durante esses anos de separação, diferente do que pensava, disse-me ela não ter ódio de mim. Pelo contrário, disse que o importante é de agora em diante.
Acima, eis a foto do primeiro fruto de minha árvore genealógica, que me encontrou após dezoito anos. A primogênita Michele.

Agora, vou trabalhar para construir uma relação.