“A justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa o direito, e na outra, a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal; a balança sem a espada é a impotência do direito” - Rudolf Von Ihering



segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

SÁBADO DE SOL


O dia não poderia ter começado melhor. Por volta das sete horas foi desperto pelo cantar dos pássaros e, de imediato, tomei um cafezinho e logo após me apoderei de um livro (Teoria Geral do Estado) pois não queria perder a oportunidade de ler naquele momento de extremo silêncio. O cantar dos pássaros não incomoda, pelo contrário, é um imenso privilégio poder contemplar tão grande maravilha.

Instantes depois de ter lido algumas páginas peguei meus apetrechos (camiseta, short, tênis e um par de meias) e segui rumo à estrada, onde permaneci por aproximadamente uma hora. O que na verdade fiz na estrada foi tão somente “correr”. Muitos preferem as academias. Eu, contrariamente, para esse tipo de esporte, prefiro sair ao ar livre e ser privilegiado pelas belas paisagens que a natureza nos proporciona.

Limitei o tempo (da atividade física “correr”) em aproximadamente uma hora considerando os inúmeros compromissos que ainda me aguardavam. A começar pelo trabalho que teve início às 11horas. É isso mesmo. Em pleno sábado trabalho das onze às dezessete horas. Tranquilo. Não posso e não devo ficar a lamentar-me em razão disso, existe coisas piores. Tais como: não poder trabalhar.

Ao Findar-se o turno de trabalho, enganam-se os que estiverem a pensar que retornei para casa almejando descansar, erraram, e muito. Dei uma rápida passada pela internet e também limitei o tempo de permanência em uma hora e meia. Uma pausa se fez necessária em razão do horário do jantar. Após uma chuveirada, jantei com os familiares e sem mais delongas me refugiei no quanto e, para encerrar o dia, mais leitura. Quando resolvi fixar os olhos no relógio, o sol já havia se posto. 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A RATOEIRA


Certa vez, um rato olhou pelo buraco da parede e ficou aterrorizado quando viu o fazendeiro armando uma ratoeira. O rato saiu correndo para comunicar aos outros animais. Quando avistou a galinha, ele disse: - cuidado com a ratoeira que o fazendeiro armou. Ela respondeu: - Mas isso não é problema meu, não me incomoda nem um pouco. O rato foi avisar o porco, mas ele disse que não podia fazer nada, pois não era problema seu. O rato foi, então, avisar a vaca sobre o perigo da ratoeira, mas pouco lhe deu atenção. Também não era problema dela. Naquela noite, a dona da casa foi à cozinha para ver se algum rato havia ficado preso pela ratoeira, mas como estava escuro ela não viu uma cobra venenosa que foi pega pela cauda, e a cobra a picou. A mulher adoeceu e, no dia seguinte, amanheceu com febre. Resolveram matar a galinha porque o doente geralmente sempre se recupera com uma boa canja. No fim de semana, muitos foram visitar a mulher doente e, para servi-lhes o almoço, o fazendeiro resolveu matar o porco. A mulher não melhorou, vindo a falecer. Tanta gente compareceu ao enterro que o fazendeiro foi obrigado a matar a vaca para poder alimentar todos os amigos que compareceram.
(AUTORIA DESCONHECIDA)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

RÉU CONFESSO



Não posso ser aquilo que desejas... Pois tenho que respeitar
minhas limitações que, por sinal, são muitas! Concordo,
isso sim, posso afirmar, que imponho limites para
muitas coisas que você me sugere por entendê-las
extremamente extravagantes.

Você, vez por outra, me induz a continuar nessa
 longa e gratificante tarefa que é procurar e/ou
 galgar novos horizontes... Coisa que havia desistido
de fazer há tempo... uma coisa é certa: recuperei esse
desejo logo após tê-la conhecido.

Agora, superado vários desafios ao seu lado você vem me dizer
 que tudo não passou de uma fase, e que o nosso “caso” de amor
 não pode continuar devido ao fato de eu impor muitas limitações.
 Como um réu confesso eu digo que quando você me
olha eu pereço um menino.

Saiba que, quando você me abraça, as tristezas vão
embora e o brilho da felicidade fica estampado em
 meus olhos... você me indaga, questiona-me e
 me pressiona de forma que eu não resisto e, diante
de minha fraqueza em tão somente pensar

em viver longe de ti, desabo, confesso:
não censurarei mais meus sentimentos e
me entregarei eternamente em sues braços!
Sou, já não dá mais para esconder, sou sim,
assumidamente, um “réu confesso!”


Nilton Cezar G. Ferreira           Garça, 22 de janeiro de 2011.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

VOLTA ÀS AULAS....


Os dias que estão antecedendo o início das aulas estão sendo por mim aguardado com muita ansiedade. Faltando pouco mais de sete dias para que isso aconteça, estou me preparando para enfrentar com muito mais dedicação e afinco o ano letivo de 2011.

Quem diria eu estar, em outras épocas, com esse desejo imenso em voltar à faculdade. Justificável: com o passar dos anos, não vejo a hora de terminar logo o curso e poder colocar em prática tudo que aprendi. O caminho ainda é longo. Previsão para o término do curso só no final de dois mil e doze.

Até lá, tenho muito que aprender com os ilustres professores, com os amigos e colegas de classe. Sinto falta daquele convívio, das constates disparidades na hora de formular e entregar trabalhos feitos em grupos. Penso que acabei por me tornar um escravo da rotina.

Acordar, ir ao trabalho e do trabalho para a faculdade. Cansativo porém acostumei tanto com essa sequência diária que, com apenas um mês de férias, já surgiram os primeiros sinais de que preciso retornar o mais rápido possível.   

Dentro desse período de descanso deu para atualizar algumas leituras que encontravam-se há tempo paradas. Feito isso e recuperadas as energias, hora de encarar mais um ano letivo. Então, vamos que vamos!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

DELITO INTELECTUAL


Pressionado a obter bons resultados ele acabou por decepcionar os seus por tão somente conseguir resultado inverso ao esperado. Vários foram os argumentos usados, objetivando, dessa forma, pelo menos apaziguar a fúria de seus pais, que investiram ilimitadamente para vê-lo sempre entre os melhores.

Os pais, que acreditavam estar ele frequentando regularmente as aulas, não alimentavam qualquer tipo de dúvida de que ele seria o orgulho da família quando concluísse o tão sonhado Curso de Direito. O que infelizmente os pais não sabiam era que ele passava boa parte dos dias da semana, em companhia dos “colegas”, nos famosos barzinhos próximos à faculdade.

Quando chegava a semana de provas, ele dispunha de uma técnica infalível (cola), que o auxiliava naqueles momentos que alguns estudantes, assim como ele, costumam chamar de “branco”. Dessa forma, pela habilidade que ele tinha em executar esse procedimento os professores nunca o pegaram em pleno ato delitivo.

Nesse ínterim passaram-se os cinco anos que são exigidos para bachalerar-se em Direito. Na festa de formatura, ele extravasou. Chegou a ponto de proferir um discurso improvisado em nome da classe (sem procuração) logo após algumas taças de vinho. Tudo bem. É festa mesmo.

Seus pais sempre confiantes. O primeiro desafio pós-formado seria nada mais nada menos que o Exame de Ordem da OAB. Ele prestou o primeiro; segundo, terceiro, quarto (décimo...) e não conseguiu aprovação. Só então ele percebeu que havia cometido, durante cinco anos, aquilo que podemos chamar de “DELITO INTELECTUAL!” 

sábado, 22 de janeiro de 2011

GRATO POR MAIS UM DIA


GRATO AO AUTOR E CONSUMADOR DA MINHA FÉ POR TER-ME CONCEDIDO MAIS ESSE DIA DE VIDA. AGORA, E POR ISSO MESMO, É SÓ PLANTAR COISAS BOAS PARA QUE, NUM FUTURO NÃO MUITO DISTANTE, VENHA COLHER OS FRUTOS. BOM DIA! NADA MAIS.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

UM POUCO DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE


(**)NÃO DEIXE O AMOR PASSAR

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.


Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.

Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.

Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Às vezes fico a pensar quão grande são as maravilhas que foram colocadas à nossa disposição. Olha o sol, por exemplo, ele continua a brilhar apesar de tanta barbaridade. Nossos olhos não se cansam de ver tantas catástrofes. Infelizmente, coisas lamentáveis acontecem.

Tragédia como essa ocorrida na região serrana carioca nos entristece e nos induz a refletir quão grande é a obra destruidora do homem sobre a natureza. Choro. Lamento. Desespero de quem perdeu tudo o que havia construído ao longo de uma vida de trabalho. Para esses, alegrai-vos. Tendo em vista que a vida lhes foi preservada.

Aos que partiram, fica, para os familiares... ( e para muitas outras pessoas), a lembrança, a dor da perda a saudade e também minha torcida para que dias melhores não tardem em vos alegrar novamente. Perdi uma pessoa que amava (e amo!) muito (Rosa Maria M. Ferreira, minha mãe) e sei como isso dói.

Dias após a morte de minha mãe, a dor ainda era insuportável, olhei naquela linda manhã e percebi que apesar do acontecido o sol estava a brilhar. Quedei por alguns minutos diante da nuvem de pensamentos que me envolveu.

O sol estava brilhando. Necessitei de mais uns poucos segundos para poder olhar para o alto e clamar: obrigado meu Deus! Pois concedeste-me mais um belo dia de sol e com ele novas possibilidades, novas maneiras de enxergar a vida. Maneiras que até então eu desconhecia.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

PALAVRAS QUE MORDEM

Palavras são somente palavras e nada mais. Enfim, o que são palavras? Transcrevo a definição do dicionário Michaelis: “conjunto de sons articulados, de uma ou mais sílabas, com uma significação.” As palavras têm o poder de, quando mal colocadas, tornarem-se verdadeiras “armas” mortíferas. Não sintonizo rádio AM há muitos anos, pois aquela voz esganiçada dos gritantes locutores me foi proibida por meu médico. Entretanto dia desses, no local onde trabalho, ao chegar à cozinha para tomar um café feito pela simpática Adriana fui surpreendido pelo fato de estar ela ouvindo um desses programas policiais. Aquelas palavras proferidas soaram para mim com uma mordida. Li uma crônica interessantíssima, escrita por Adauto Suannes, no sítio Migalhas Jurídicas, onde o autor aborda o assunto –palavras – de forma extremamente envolvente. Vale a leitura! (Clique aqui para ler)

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Retorno às corridas

Manter a calma quando a situação não nos é favorável não parece tarefa fácil. Realmente não é. Pelo menos para mim. Admiro pessoas que se mantêm calmas ainda que o “mundo” esteja desabando sobre suas cabeças. Confesso que já fui bem mais equilibrado para suportar certas imprevisões que por vezes nos surgem. Hoje, devido o tempo que me é escasso, deixei de praticar algo que me faz muito bem e que me ajuda a manter a calma. Ou seja, atividade física.
Resultado dessa fase sedentária é o indesejável ganho de peso. Tenho muita facilidade em ganhar peso e uma dificuldade terrível em fazer qualquer tipo de regime alimentar. É obvio que, para queimar calorias e me manter dentro do peso desejável, só me restava se enquadrar em algum tipo de esporte, que me realizasse. Adaptei-me à corrida de rua e/ou pedestrianismo.
Em meados de 2000 iniciei nesse esporte permanecendo firme até o ano de 2007. Foram várias participações em corridas “famosas” espalhadas pelo Brasil. Entre as que participei está a MARATONA INTERNACIONAL DE SÃO PAULO (42k). Gastei quatro horas para vencer o trajeto.
Comecei a gostar tanto de correr que corria cinco dias por semana. Corria em torno de 01h30minhs por dia. Isso me proporcionava uma satisfação indescritível além de me manter calmo para resolver as adversidades do dia a dia. Como disse acima, o tempo não estava me permitindo mais realizar essa que, para mim, posso dizer, sem medo de errar, é uma excelente terapia.
Voltei, nessa sexta-feira (14/01), com o incentivo incondicional de minha esposa, àquela maravilha que é a corrida de rua. Fui recebido de braços abertos pelas estradas de terra por onde costumava correr. Que maravilha. Com isso, tenho por certo que, recuperarei meu peso ideal além de resolver o problema da tranquilidade. Convém mencionar que, afirmo, veementemente, que os benefícios ora alegados não estão embasados em orientações de profissionais. Trata-se, e isso é certo, única e exclusivamente de puro empirismo.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Apenas 3 homens andaram sobre as águas…

O primeiro foi Jesus. O segundo foi Pedro. O terceiro foi... Ivangivaldo.

Moral da história: Quando a situação exige, a gente anda até sobre as águas.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Nosso Rol Secreto de Arrependimentos

Com os constantes erros, quando queremos, internalizamos algumas lições que, por vezes, nos fazem crescer e nos tornam pessoas extremamente sensíveis. Ocorre que, para isso, temos que nos despojar desse “câncer” chamado orgulho, que em muitos casos não nos permite chegarmos ao máximo próximos à perfeição. Uma vez que perfeitos nunca seremos. Considerando que estamos em constante processo de aprendizado, onde tropeços e quedas são como o pão em nossa mesa. Acontece que, por assim dizer, muitos, devido à criação ou o péssimo hábito que adquiriram ao longo dessa passageira vida são ou se tornaram pessoas ricas em “arrogância”, “prepotência”, “insensibilidade” e outras coisas dessa mesma natureza. Outros, por outro lado, são pessoas que encantam e se tornam um referencial. Veja o exemplo do Juiz Rosivaldo Toscano Jr., que teve a hombridade de vir publicamente assumir seu erro. Confira:


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

DIA APÓS DIA ESTOU A OUVIR SUA VOZ ME CHAMAR...

Dia após dia estou a ouvir sua voz me chamar. Evitando passar novamente pelo que passei por te amar demais, decidi tapar meus ouvidos pois se continuar a ouvi-la tenho por certo que não resistirei e me entregarei a esse amor que me devora.

Dia após dia sonhava com seus carinhos em nossos momentos de extrema entrega incondicional ao amor. A entrega era tanta que nos fazia esquecer o tempo. No calor dos afagos, não importávamos com as consequências que isso poderia causa..., quem sabe uma possível dor.

Dia após dia foi impelido, por mim mesmo, a perseverar a cada milésimo de segundo para reconquistá-la. Uma vez que a ocasião que me fez perdê-la foi o fato de não saber amar com convém. Considerando que a perdi por não saber impor limites aos meus sentimentos.

Dia após dia propus que iria fazer um tremendo esforço para tentar esquecê-la. Isso angustiou-me deveras. Confesso que jamais conseguiria esse feito. Quando pensei que estava vagamente conseguindo tirá-la da mente e coração, eis que comecei ouvir sua voz me chamar...      

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Exame da OAB e corporativismo

E as discussões em torno do famigerado Exame de Ordem da OAB não param. Reservei um tempo para ler o artigo escrito pelo professor Fernando Machado da Silva Lima, da (UNAMA) Universidade da Amazônia e disponibilizo-o (AQUI). Confira!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

“Num tinha revólver, tacou pedra!”

Hoje, ao visitar um dos blogs que consta em minha lista de preferência, me deparei com um dos vídeos mais engraçados que já assisti. O vídeo mostra um cidadão, acusado de roubo, logo após chegar à cadeia sendo entrevistado por um repórter. Ele relata que, no momento de sua prisão, foi brutalmente atordoado pelo cheiro que exalava das axilas do indivíduo que o prendeu longo após flagrado pulando moro de uma residência.  Muito legal. Assista! 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Pesada tenebrosidade

O dia amanheceu simplesmente obscurecido devido à notícia que correu na noite anterior na sala de aula. A notícia dava conta de que não mais nos prestigiaria com suas aulas o professor “Dr. Silvio Carlos Alvares.” Esse magnífico professor, que todos os que têm o privilégio de conhecê-lo, de pronto se apegam a ele de forma automática. Isso em razão de seu carisma, compreensão, atenciosidade e, acima de tudo, humildade.   

O Professor Silvio lecionava, para nós, a matéria que eu gosto muito, ou seja, “Processo Penal.” Como acabei de dizer (lecionava!), a pesada tenebrosidade da notícia foi confirmada dias depois e, com isso, perdemos não só um esplêndido professor mais também um amigo, companheiro de jornada.

As circunstâncias não me permitiram tirar nenhuma foto com o querido professor para mostrá-lo nessa ocasião. Confesso que farei assim que possível considerando que mérito a quem tem e merece mérito.

Esse tempo em que convivemos, podemos aprender não só a matéria citada como lições de vida. De tempo em tempo, vinha ele ilustrando a aula com exemplos inusitados que ficaram marcados. Todas as vezes que leio um artigo de lei esse (s) exemplo me vem à memória.

Por vezes, havia momentos de pura descontração durante as aulas. Fato esse descartado por muitos professores e que acabava por tornar as aulas cansativas e pouco proveitosa. Como dia Raul Seixas: “eu prefiro ser essa metamorfose ambulante de que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”, assim era o professor Silvio.

Não possuo procuração para falar em nome dos colegas de classe mas posso afirmar que compactuam comigo desse mesmo pensamento. Ao mestre Silvio com carinho. Se tivesse que sintetizar esse pequeno e grosseiro texto diria a ele: Professor Silvio, muito obrigado por existir. Que o Senhor Jesus o abençoe
 em todos os seus dias.

A infância abortada

Campanha alemã contra a violência infantil.
Mais de 300.000 crianças são violentadas por ano na Alemanha.

Água contaminada mata mais crianças que a guerra.


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

GRITAR PARA O MUNDO

GRITAR PARA O MUNDO
Quero gritar aos quatro...ventos
e mostrar para o mundo
como é lindo o amor
que sinto no coração.

Amor aos meus semelhantes, à vida e
outras tantas coisas que me encanta e
me faz extasiar e, por vezes,
me leva à amar.

Amar sem se preocupar com
começo, meio e fim, simplesmente
em nutrir o desejo de amar e
poder gritar como é bom amar.

NILTON CEZAR G. FERREIRA 

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Insubordinação

O futuro lhe seria promissor não fosse sua insubordinação. Por diversas vezes fizeram-lhe diversas advertências para que adotasse outra postura digna de pessoas dotadas de bom senso. O inverso do espero, por meio das advertências, foi o resultado colhido por aqueles que o admiravam.
Ele, por outro lado, não media esforços para permanecer no caminho que o conduziria para aquilo cujo aparência mais se parece com um imenso abismo. Recém formado, foi-lhe apresentado um nobre e generoso advogado, com vários anos de experiência no mundo jurídico.
O emprego lhe foi oferecido pelo causídico que, após a breve apresentação, simpatizou-se com o insubordinado. Três meses se passaram e a primeira decepção do causídico chegou logo após ele solicitar, ao insubordinado, que digitasse uma inicial e colocasse os artigos de lei inerentes ao caso.
Por força da boa educação e dos princípios que o causídico tanto prezava, chamou o insubordinado para uma rápida conversa e explicou-lhe que, na prática, difere, e muito, das teorias aprendidas durante os anos de universidade e, em razão disso, ele, o causídico, se referiu àqueles artigos de lei.

Não contente com as explicações do causídico o insubordinado fingiu aceitá-las. Não o fez, porém, quando a próxima oportunidade lhe apareceu. E, assim, contrariou as ordens do causídico novamente fazendo-lhe tomar medidas mais enérgicas objetivando não despedi-lo mais sim quebrar-lhe a insubordinação.

Notava, o causídico, que os disparates cometidos pelo insubordinado tornaram-se constantes e, assim, era necessário que alguma medida fosse tomada no sentido de que não mais houvesse motivo para que o causídico tivesse que conviver com aquela desagradável situação.

Teria que tomar uma decisão que poderia por fim ao sonho do insubordinado que, certamente, outro que não tivesse o mesmo caráter, sensibilidade, compreensão que o causídico em comento, teria logo posto fim a esse inconveniente.

Tomou, o causídico, a decisão de acabar com aquilo que não deveria ter começado. Somente as decisões arrojadas salvam as situações críticas.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Preconceito e suas ramificações...

Durante os anos de governo Lula, muitos artigos foram escritos por diversos colunistas dos mais variados jornais e revistas. Longos minutos tomaram conta dos telejornais. Na medida do possível, fiz questão de acompanhar para verificar o quão grande era (e continua!) o preconceito de alguns apresentadores, escritores e uns poucos pseudo-intelectuais de plantão, que não pouparam os mais sórdidos adjetivos para ridicularizá-lo. Porém, por falar em preconceito, é por demais oportuno mencionar o excelente artigo, escrito pelo magistrado Rosivaldo Toscano Junior, que de forma magnífica nos presenteia com o artigo “Lula, Elites e Preconceito.”(Leia aqui).      

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Jovem racista xinga pobres de “gentalha” e acaba preso no Rio

João Marcos Gondim Crespo, de 26 anos, usava um site de relacionamento para espalhar racismo e preconceito. O jovem criticava pessoas pobres e que executavam trabalhos humildes. O bacharel em Direito, morador de um bairro nobre da cidade, foi preso pela polícia.