“A justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa o direito, e na outra, a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal; a balança sem a espada é a impotência do direito” - Rudolf Von Ihering



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sábado, 15 de outubro de 2011

Eis o cara mais bacana que já conheci há doze anos.


Eis o cara mais bacana que já conheci há doze anos.

Quando de sua chegada em minha vida, datada de 1999, as coisas começaram a rumar diferentemente do que havia planejado.

Lembro-me de que, na ocasião do anúncio de que ele havia sido gerado, logo nasceu a certeza de que, dessa vez, seria um homem.

Pois, anos antes, mais precisamente em 1994, nascera a primogênita.

Dessa vez, convicto de que possivelmente o exame de ultrassonografia viesse corroborar com o que pensava, fui totalmente decepcionado.

Considerando que no momento em que os exames eram realizados não foi possível identificar o sexo da criança.

Entretanto mantinha-me firme e convicto que ele chegaria, e chegou.

Enfim, eis o Daniel.

Meu fiel amigo de todas as horas!   

domingo, 11 de setembro de 2011

A caminhada

Passa-se os dias, meses e anos. Enfim, passou mais um. Grato por aqui está. A caminhada é longa, espero. Momentos difíceis tive que suportar. A vida é um desafio. Há exatamente um ano escrevi isso.

sábado, 23 de julho de 2011

Singelo tributo a Amy winehouse


Finda-se a noite e eis que surge um novo dia. A noite anterior, sem que percebesse, passou. Tudo nessa vida passa; embora muitas vezes contrariando, e muito, as resistentes expectativas. O dia, as horas e, consequentemente, a vida.  Findou-se mais uma. É a vida que antecede a morte!



terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Dezessete anos de feliz união


Década de noventa, mais precisamente mil novecentos e noventa e dois foi quando há vi pela primeira vez. Ela, como até hoje, esbanjando e irradiando beleza, envolveu-me de tal forma que até esse instante lembro-me daquela noite.
Assim, com os raios luminosos que refletiam seu olhar, fez com que meu coração que se encontrava ofuscado pelo desamor voltasse a acreditar que ali estava minha alma metade. Não fui traído pelos meus instintos masculino!
Fevereiro de mil novecentos e noventa e quatro nos casamos. Sábado, 19 do corrente mês comemoramos dezessete anos dessa feliz união. Em comemoração a mais esse aniversário de casamento posso dizer que continuo casado, contente e feliz em conviver com essa grande mulher.   

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Pesada tenebrosidade

O dia amanheceu simplesmente obscurecido devido à notícia que correu na noite anterior na sala de aula. A notícia dava conta de que não mais nos prestigiaria com suas aulas o professor “Dr. Silvio Carlos Alvares.” Esse magnífico professor, que todos os que têm o privilégio de conhecê-lo, de pronto se apegam a ele de forma automática. Isso em razão de seu carisma, compreensão, atenciosidade e, acima de tudo, humildade.   

O Professor Silvio lecionava, para nós, a matéria que eu gosto muito, ou seja, “Processo Penal.” Como acabei de dizer (lecionava!), a pesada tenebrosidade da notícia foi confirmada dias depois e, com isso, perdemos não só um esplêndido professor mais também um amigo, companheiro de jornada.

As circunstâncias não me permitiram tirar nenhuma foto com o querido professor para mostrá-lo nessa ocasião. Confesso que farei assim que possível considerando que mérito a quem tem e merece mérito.

Esse tempo em que convivemos, podemos aprender não só a matéria citada como lições de vida. De tempo em tempo, vinha ele ilustrando a aula com exemplos inusitados que ficaram marcados. Todas as vezes que leio um artigo de lei esse (s) exemplo me vem à memória.

Por vezes, havia momentos de pura descontração durante as aulas. Fato esse descartado por muitos professores e que acabava por tornar as aulas cansativas e pouco proveitosa. Como dia Raul Seixas: “eu prefiro ser essa metamorfose ambulante de que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”, assim era o professor Silvio.

Não possuo procuração para falar em nome dos colegas de classe mas posso afirmar que compactuam comigo desse mesmo pensamento. Ao mestre Silvio com carinho. Se tivesse que sintetizar esse pequeno e grosseiro texto diria a ele: Professor Silvio, muito obrigado por existir. Que o Senhor Jesus o abençoe
 em todos os seus dias.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

FELIZ ANO NOVO!

Dentro de alguns dias, um Ano Novo vai chegar a esta estação.
Se não puder ser o maquinista, seja o seu mais divertido passageiro.
Procure um lugar próximo à janela e desfrute cada uma das paisagens que o tempo lhe oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem.
Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir.
Procure curtir a viagem da vida, observando cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e tons mutantes de paisagem.
Desdobre o mapa e planeje roteiros.
Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida.
E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou não hesite: Desembarque nela os seus sonhos...
Desejo que a sua viagem pelos dias do próximo ano seja de PRIMEIRA CLASSE!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

À dona do meu coração (Luciane).

Sábado, 4 de dezembro de 2010, 23:30h, estou a escutar algumas músicas que fizeram e fazem parte de minha história de amor. Lembro-me de como tudo começou. Bastou apenas um olhar para que ela conseguisse me atrair. Por ela, fiz o que nunca imaginei que um dia seria capaz de fazer.
Travei uma longa e duradoura batalha no sentido de conquistar essa mulher que de forma singela fez com que eu balançasse (e caísse aos seus pés!). Os dias se tornaram muito mais longos. A noite demora a chegar. Pois conseguia vê-la somente durante a noite. Usei de todos os recursos que dispunha para poder me aproximar dela.
Consegui essa aproximação com ajuda de uma amiga. Foi o dia mais feliz de minha vida e posso afirmar, veementemente, que faria tudo de novo. Foi, sem dúvida, a proeza mais importante dos meus dias. Há dezoito anos estamos casados e, a cada dia, esse amor que inicialmente sentia, aumenta mais e mais.
Luciane, você não faz ideia de sua importância para mim. Como sou feliz ao seu lado. É fantástico te amar e saber que sou amado. Os meus olhos não conseguem enxergar mais nada além de você.
A possibilidade de poder, segundo a segundo, estar ao seu lado me encanta, e muito. Sei que nada é eterno. Um dia, a morte irá nos separar. Mais isso é algo para se pensar depois. Enquanto isso não acontece, vou vivendo (muito feliz!) essa glória.

sábado, 11 de setembro de 2010

As felicitações pelo meu aniversário

Na sublimidade deste dia, venho rogar a Deus que em torno de mim semeie todas as pérolas necessárias, para que a minha vida seja sempre refletida pelo brilho da felicidade. Que alegrias deste meu aniversário perdure por todos os outros dias da minha existência. É que desejo para mim e para todos os aniversariantes desse dia onze de setembro.

sábado, 19 de junho de 2010

Dádiva

Apesar dos nove meses, você quase não acredita, quando chega à paternidade. A tenra vida em suas mãos é uma síntese do universo dadivoso. Dessas alegrias não se descreve um terço. Mais importante ainda é que elas transformam nossa vida, para sempre. Temos dois. Taisa é a primogênita. E hoje (19), relembramos o dia em que nasceu. Muito obrigado, Senhor!


sábado, 12 de junho de 2010

Dias dos namorados

Houve momentos em minha vida em que pensei que tudo estivesse perdido. Momentos marcados pela solidão; pensei estar atravessando o “deserto” e que essa travessia perdurasse vários anos. Várias foram as tentativas de encontrar algo que realmente fosse capaz de mudar meu pensamento.

Busquei, sem sucesso, orientar-me com os amigos, recorri aos vícios, “fui às baladas” e não obtive êxito. Tentei iludir-me com falsos amores. Nessa ocasião, aumentava minha angústia em razão de não encontrar minha cara-metade. Pus-me a uma nova série de indagações: será que essa fase de minha vida jamais passará? Posso um dia ser feliz sentimentalmente? Estou “sentenciado” ao infortúnio de viver só? Pedia desesperadamente ao Altíssimo para que esse momento de aflição passasse.

Ele, sensibilizado com tão grande lamúria, resolveu conceder-me uma chance. Foi quando um belo dia – um dos melhores dias de minha vida – ela cruzou meu caminho. Como tinha certeza de ter sido agraciado pelo Criador propus iniciarmos o namoro. De início houve resistência... Não desisti. Ela aceitou. O casamento veio tempos depois, para ser preciso, dia 19/02/1994. Formamos nossa família. Hoje posso dizer que faz bons longos anos que somos felizes. Luciane de Souza Ferreira, minha eterna namorada!

Nesse sentido, diz o Texto Sagrado: "Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do SENHOR." Provérbios 18:22 (grifei)

Infelizmente, nos dias atuais, o casamento tem sido comparado a uma instituição falida. Quando na realidade, o casamento é um milagre social. É a “base da sociedade” como diz o dispositivo constitucional:

Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. (grifei)

Vivo intensamente cada momento ao lado dela porque é como se estivéssemos na fase do namoro. Afinal de contas ela é minha eterna namorada! Te Amo, Luciane!!

Desejo a todos os casais um “Feliz dia dos namorados!”

 
 

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Email enviado ao ex-professor

Prezado professor João Biffe Junior;

Em razão de sua saída do quadro da docência da FAEF tenho a dizer que estou de luto. Digo isso pelo fato de perder um ótimo professor, que a meu ver, humilde, competente e, acima de tudo, amigo.

Seria muita hipocrisia de minha parte se dissesse que compartilham comigo, desse pensamento, a maior parte dos meus queridos colegas de classe. Isso justifica-se, no meu entendimento, pelo fato de vivermos em uma sociedade onde tem prevalecido o discurso da derrota. É natural que pessoas assim como o sr. ao expressarem o grau de conhecimento adquirido, com muito esforço, seja alvo de repugnância por parte daqueles que se acham alguma coisa (alguns alunos que se quer conseguem distinguir a real diferença entre o dia e a noite). Pobres miseráveis!

Entretanto, para os que, assim como eu, desejam realmente aprender – e com qualidade – a sua saída está sendo motivo de muita lamúria. Profissionais assim como o sr., comprometidos com a qualidade do ensino, deveriam ter tratamento “VIP.” Ainda mais numa época que a qualidade do ensino jurídico tem sido motivo de muito questionamento. Infelizmente, vários colegas de classe farão com que esses questionamentos aumentem ainda mais. Digo isso pelo fato de não zelarem pela qualidade e, assim, o ordenamento jurídico só tem a perder. Lamentável.

Por outro lado, contento-me em saber que, onde o insigne professor passar, lá estará chegando uma fonte inesgotável de conhecimento, competência e qualidade. Há um jargão que diz: “o melhor que o homem pode deixar para os seus semelhantes são os exemplos!” E isso o professor ora em comento conseguiu deixar, principalmente para os que pretendem galgar novos horizontes.

De mais a mais, estarei intercedendo junto ao Arquiteto do Universo para que lhe dê força, sabedoria, direção, aliado ao conhecimento que sr. adquiriu ao longo dessa incansável caminha rumo à magistratura e, assim sendo, a posse é uma questão de dias. Tenho certeza disso!!!

Se um dia eu puder se privilegiado novamente com suas aulas, Amém! Caso isso não ocorra, estarei me esforçando ao máximo para que findo meu período como acadêmico, se conseguir adquirir um quarto do seu conhecimento, dar-me-ei por satisfeito.

Ah, ia me esquecendo: não se esqueça de me avisar quando for tomar posse na magistratura!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Um forte abraço, professor!

Nilton Cezar G. Ferreira

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Aos mestres com carinho

Faltando somente duas provas para terminarmos esse bimestre uma notícia  tirou minha tranquilidade e, em razão disso, quero deixar registrado esse momento de insatisfação. Ocorre que em razão de normas interna da faculdade, alguns professores não estarão conosco após as férias. Lamentável.

Por esses dias pus-me a pensar sobre o relacionamento que ao longo do curso vamos construindo junto aos professores. Professor é aquela pessoa que ensina ciência, arte, técnica ou outro conhecimento. Assim, aqui em nossa faculdade, os professores têm se destacado pelo empenho prestado aos alunos.

Alguns chegando ao extremo para poder fazer com que os futuros “operadores do direito” sejam motivo de orgulho para a faculdade. Mas esse laço afetivo e de amizade vai ser duramente interrompido. Razão pela qual me fez fazer uma introspecção e concluir que, durante esses anos de vida..., eu ainda não aprendi a desprender-me facilmente das pessoas.

Assim que terminei a prova da noite passada e comecei a escrever essa postagem, lembrei-me de um filme que retrata o que sinto nesse momento. Na ocasião, o professor lutava com todas as forças para formar homens e mulheres de caráter irrepreensível. Sua missão era quase impossível, levando em consideração o contexto social em que viviam aqueles alunos. Muitos não tinham se quer referência familiar. O filme “Ao mestre com carinho” cujo professor, naquela ocasião, foi representado pelo ator Sidney Poitier foi um dos melhores que já assisti. Semelhante situação é a vivida pelos insignes professores que citarei abaixo.

Dessa vez, são três os professores que estão nos deixando para assumirem outros compromissos. É eternamente gratificante poder estar próximo de pessoas comprometidas com a qualidade do ensino. Muito embora os professores estejam indo cumprirem outras atividades que lhes sejam mais favoráveis, fica registrado minha insatisfação no tocante à questão. Mas, fico triste sim por perder ótimos professores. Por outro lado, contente por saber que muitos irão tomar posse daquilo que sonharam.

Entre eles estão os professores Cláudio Pinha Goes (Direito penal); Ricardo Maravalha (Direito Processo Civil) e João Biffe Junior (Direito Empresarial). Uma coisa é certa: serão sempre lembrados. À medida que as aulas eram dadas por esses professores, mais aumentava minha admiração. Estou convicto disso uma vez que esse meu sentimento é quase que unânime perante os meus colegas de classe.

Não me senti à vontade para pedir maiores informações junto aos referidos professores sobre o futuro de cada um na docência. Sem qualquer resquício de dúvida estou certo de que, onde esses ilustres professores passarem, os alunos, a faculdade o ordenamento jurídico pátrio só tende a valorar-se ainda mais.

Compete a mim nesse momento somente torcer para que um dia eu possa, novamente, ser privilegiado em poder assistir aulas com esses professores. Espero que isso aconteça num futuro não muito distante!


terça-feira, 25 de maio de 2010

Se Ela estivesse aqui

Do extremo leste da cidade de São Paulo, mais precisamente São Mateus, esse que ora vos subscreve viveu boa parte de sua infância. Um lugar onde o Poder Público fez questão de riscar do mapa. Para se ter ideia, levando em consideração o alto índice de criminalidade o IML levava até dez horas para atender os inúmeros casos em que eram solicitados. Enquanto isso, o sofrimento de algumas mães ao verem os corpos dos filhos estendidos (leia-se, mortos) que, em muitos casos, o vício ceifou. Em outros, foram alvo de preconceito só pelo fato de serem moradores periféricos!

Lá, reputa-se que a única lei que prevalece é a – numa linguagem coloquial – lei do “cão!” Um lugar onde ninguém acreditava em ninguém. Ela, porém, acreditava no único filho e, dentro das possibilidades, mantinha-me afastado das ruas. Tanto é que dizia-me que um dia mudaríamos para um lugar melhor e, assim, ela ficaria tranquila durante o período em que eu estivesse na escola. Seu sonho: que eu, de alguma forma, ostentasse um título de “dr.”. Falava-me, em sua simplicidade, que eu seria “adevogado.”

Foram muitas as vezes em que presenciei ela saindo às 5:00 horas de São Mateus ruma à Praça da Sé onde, de lá, seguiria para o bairro de Perdizes para trabalhar como doméstica retornando só às 20:00 horas. O primeiro desafio vencido por ela: mudamos para um bairro melhor. Quanto ao sonho, fatalmente, ela não pôde vê-lo realizado.

Se estivesse viva, estaria completando cinquenta e quatro anos. Muito embora, para mim, ela viverá eternamente (em meu coração). Em razão disso, devido esses dois anos e meio em que estou estudando diria:

Mamãe, falta pouco!