O dia amanheceu simplesmente obscurecido devido à notícia que correu na noite anterior na sala de aula. A notícia dava conta de que não mais nos prestigiaria com suas aulas o professor “Dr. Silvio Carlos Alvares.” Esse magnífico professor, que todos os que têm o privilégio de conhecê-lo, de pronto se apegam a ele de forma automática. Isso em razão de seu carisma, compreensão, atenciosidade e, acima de tudo, humildade.
O Professor Silvio lecionava, para nós, a matéria que eu gosto muito, ou seja, “Processo Penal.” Como acabei de dizer (lecionava!), a pesada tenebrosidade da notícia foi confirmada dias depois e, com isso, perdemos não só um esplêndido professor mais também um amigo, companheiro de jornada.
As circunstâncias não me permitiram tirar nenhuma foto com o querido professor para mostrá-lo nessa ocasião. Confesso que farei assim que possível considerando que mérito a quem tem e merece mérito.
Esse tempo em que convivemos, podemos aprender não só a matéria citada como lições de vida. De tempo em tempo, vinha ele ilustrando a aula com exemplos inusitados que ficaram marcados. Todas as vezes que leio um artigo de lei esse (s) exemplo me vem à memória.
Por vezes, havia momentos de pura descontração durante as aulas. Fato esse descartado por muitos professores e que acabava por tornar as aulas cansativas e pouco proveitosa. Como dia Raul Seixas: “eu prefiro ser essa metamorfose ambulante de que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”, assim era o professor Silvio.
Não possuo procuração para falar em nome dos colegas de classe mas posso afirmar que compactuam comigo desse mesmo pensamento. Ao mestre Silvio com carinho. Se tivesse que sintetizar esse pequeno e grosseiro texto diria a ele: Professor Silvio, muito obrigado por existir. Que o Senhor Jesus o abençoe
em todos os seus dias.
Um comentário:
Olá Nilton...
ah! será??
Não podemos deixar isso assim!
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