“A justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa o direito, e na outra, a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal; a balança sem a espada é a impotência do direito” - Rudolf Von Ihering



quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Às vezes fico a pensar quão grande são as maravilhas que foram colocadas à nossa disposição. Olha o sol, por exemplo, ele continua a brilhar apesar de tanta barbaridade. Nossos olhos não se cansam de ver tantas catástrofes. Infelizmente, coisas lamentáveis acontecem.

Tragédia como essa ocorrida na região serrana carioca nos entristece e nos induz a refletir quão grande é a obra destruidora do homem sobre a natureza. Choro. Lamento. Desespero de quem perdeu tudo o que havia construído ao longo de uma vida de trabalho. Para esses, alegrai-vos. Tendo em vista que a vida lhes foi preservada.

Aos que partiram, fica, para os familiares... ( e para muitas outras pessoas), a lembrança, a dor da perda a saudade e também minha torcida para que dias melhores não tardem em vos alegrar novamente. Perdi uma pessoa que amava (e amo!) muito (Rosa Maria M. Ferreira, minha mãe) e sei como isso dói.

Dias após a morte de minha mãe, a dor ainda era insuportável, olhei naquela linda manhã e percebi que apesar do acontecido o sol estava a brilhar. Quedei por alguns minutos diante da nuvem de pensamentos que me envolveu.

O sol estava brilhando. Necessitei de mais uns poucos segundos para poder olhar para o alto e clamar: obrigado meu Deus! Pois concedeste-me mais um belo dia de sol e com ele novas possibilidades, novas maneiras de enxergar a vida. Maneiras que até então eu desconhecia.

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