“A justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa o direito, e na outra, a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal; a balança sem a espada é a impotência do direito” - Rudolf Von Ihering



sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A RATOEIRA


Certa vez, um rato olhou pelo buraco da parede e ficou aterrorizado quando viu o fazendeiro armando uma ratoeira. O rato saiu correndo para comunicar aos outros animais. Quando avistou a galinha, ele disse: - cuidado com a ratoeira que o fazendeiro armou. Ela respondeu: - Mas isso não é problema meu, não me incomoda nem um pouco. O rato foi avisar o porco, mas ele disse que não podia fazer nada, pois não era problema seu. O rato foi, então, avisar a vaca sobre o perigo da ratoeira, mas pouco lhe deu atenção. Também não era problema dela. Naquela noite, a dona da casa foi à cozinha para ver se algum rato havia ficado preso pela ratoeira, mas como estava escuro ela não viu uma cobra venenosa que foi pega pela cauda, e a cobra a picou. A mulher adoeceu e, no dia seguinte, amanheceu com febre. Resolveram matar a galinha porque o doente geralmente sempre se recupera com uma boa canja. No fim de semana, muitos foram visitar a mulher doente e, para servi-lhes o almoço, o fazendeiro resolveu matar o porco. A mulher não melhorou, vindo a falecer. Tanta gente compareceu ao enterro que o fazendeiro foi obrigado a matar a vaca para poder alimentar todos os amigos que compareceram.
(AUTORIA DESCONHECIDA)

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