“A justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa o direito, e na outra, a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal; a balança sem a espada é a impotência do direito” - Rudolf Von Ihering



terça-feira, 16 de novembro de 2010

Um homem não se mede pelos anos que viveu, mas sim das experiências que colheu da vida.

Nós, ao contrário do que muitos pensam, somos donos apenas de nosso presente e o resto está fora de nossas mãos. Convicto disso, ainda assim, insisto em projetar algumas perspectivas. A maturidade tem sido por mim perseguida veementemente. Maturidade para ser perfeita (ou mais próximo que se possa chegar à perfeição) precisa ser condicionada à sensibilidade.    
Um homem não se mede pelos anos que viveu, mas sim das experiências que colheu da vida, por mais curta que seja. Em minha ainda jovem existência, conheci quarentões “infantis” e vintenários “maduros” e prontos para a batalha, sem que isso me soasse estranho.  Porém, quem tem a ousadia de olhar o horizonte, não tem o direito de desanimar diante da vizinhança da pasmaceira. Quero – e vou – continuar buscando adquirir maturidade (conciliada à sensibilidade!).
Pois entendo que o “maturo” insensível não difere em nada ao homicida.  
Termino essa “grosseira” reflexão com uma frase do poema de Mário de Andrade: Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.


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