Nós, ao contrário do que muitos pensam, somos donos apenas de nosso presente e o resto está fora de nossas mãos. Convicto disso, ainda assim, insisto em projetar algumas perspectivas. A maturidade tem sido por mim perseguida veementemente. Maturidade para ser perfeita (ou mais próximo que se possa chegar à perfeição) precisa ser condicionada à sensibilidade.
Um homem não se mede pelos anos que viveu, mas sim das experiências que colheu da vida, por mais curta que seja. Em minha ainda jovem existência, conheci quarentões “infantis” e vintenários “maduros” e prontos para a batalha, sem que isso me soasse estranho. Porém, quem tem a ousadia de olhar o horizonte, não tem o direito de desanimar diante da vizinhança da pasmaceira. Quero – e vou – continuar buscando adquirir maturidade (conciliada à sensibilidade!).
Pois entendo que o “maturo” insensível não difere em nada ao homicida.
Termino essa “grosseira” reflexão com uma frase do poema de Mário de Andrade: Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
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