Desde cedo aprendi que não devo avaliar as pessoas tão somente pelas suas semelhanças e dessemelhanças para comigo. Devo, sim, avaliá-las pelas qualidades extrínsecas e intrínsecas que elas possuem.
Para mim, reconhecer qualidades até mesmo nos desafetos é algo virtuoso. O difícil é quando a pessoa se deixa levar ou se influência pelo que a sociedade seletiva nos apresenta. Pelo critério de avaliação que a sociedade impõe, muitos, infelizmente, não conseguem reconhecer homens (e mulheres) valorosos (as).
Outro dia, visitando um blog, me deparei com um comentário. Esse comentário me fez viajar ao coração da pessoa que o escreveu e sentir o quanto era forte o seu preconceito.
Raríssimas exceções, por trás da intelectualidade se escondem seres preconceituosos. Policio-me muito nesse sentido. Aliás, não deveria. Minha origem não me dá o direito de ser preconceituoso (se é que alguém tem esse direito...). Se tivesse esse direito, mesmo assim não o faria. Pois, esse papel, deixo para os “tolos!”
Sênica, o pensador romano que viveu nos dias de Cristo dizia que “se o homem não sabe para onde se dirige nenhum por lhe será favorável!”
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