“A justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa o direito, e na outra, a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal; a balança sem a espada é a impotência do direito” - Rudolf Von Ihering



domingo, 24 de junho de 2012

Advogado em alta velocidade

Surripiado do Espaço Vital
A história de hoje está fora de autos processuais, e é um resumido relato ocorrido em descontraído almoço, num feriadão,  em badalado – mas naquele dia vazio – restaurante da Rua Padre Chagas, em Porto Alegre.

Um advogado andava em alta velocidade pela cidade com seu BMW, quando é parado numa blitz:

Azulzinho:

- O senhor estava acima da velocidade permitida. Por favor, mostre-me  a sua habilitação.


Advogado:

- Está vencida...

Azulzinho:

- O documento do carro, então!


Advogado:

- O carro não é meu.


Azulzinho:

- O senhor, por favor, abra o porta luvas.

Advogado:

- Não posso, tem um revolver aí que usei para roubar este carro.


Azulzinho (já bastante preocupado):

- Abra o porta malas!


Advogado:

- Nem pensar! Lá está o corpo da dona deste carro, que eu matei no assalto.

O azulzinho, diante das circunstâncias, resolve chamar seu superior e também aciona o 190. O supervisor da EPTC e o capitão PM, chegam e, a uma só voz, dirigem-se ao advogado:

- Habilitação e documento do carro por favor!


Advogado:

- Eis aqui senhores, como vêem o carro está no meu nome e a habilitação está regular.


Capitão PM:

- Abra o porta luvas!

Advogado (tranquilamente):

- Como vêem só tem alguns papéis...


Sargento PM, chegando para ajudar, já com o revólver fora do coldre:

- Abra o porta malas!


Advogado:

- Certo, aqui está... como vêem, está vazio.

Supervisor da EPTC (constrangido):

- Deve estar acontecendo algum equívoco, o meu subordinado nos disse que o senhor não tinha habilitação, que não era o dono do carro pois o tinha roubado, com um revólver que estava no porta luvas, de uma mulher cujo corpo estava no porta malas.

Advogado:

- Só falta agora esse sacana dizer que eu estava em alta velocidade!

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