“A justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa o direito, e na outra, a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal; a balança sem a espada é a impotência do direito” - Rudolf Von Ihering



sexta-feira, 1 de abril de 2011

A chuva cai incessantemente por estes lados....


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A chuva cai incessantemente por estes lados. Há reclamações de que as plantações estão sendo prejudicadas, assim como algumas atividades laborais ficam impossibilitadas de ser executadas. Mais reclamações. A vida continua, apesar das chuvas.

Novo dia. Desperto, olho para o horizonte e de pronto percebo que a chuva ainda está caindo e, segundo os meteorologistas, nos próximos dias, mais chuvas. Vou para o trabalho. Lá chegando, uma passada rápida pelos principais jornais do Estado (alguns, insistentemente, sustentam dizer ser os melhores jornais do país...) porém diante do principal tema por eles abordados – chuva – declino da leitura.

De repente entra na sala um amigo dizendo que acaba de decretar estado de emergência. Motivo: devido às fortes chuvas árvores foram arrancadas, a pavimentação de algumas ruas simplesmente resolveu seguir as águas das chuvas. Mais alguns instantes pude ouvir a sirene do caminhão dos bombeiros.

Chove chuva, chove sem parar. À noite, na faculdade, mais chuvas acompanhadas de muitos comentários e das várias observações no tocante aos estragos por ela causados. Há dias assim relatei sobre as chuvas que castigaram a baixada fluminense.

Felizmente, por cá, não ocorreu maiores tragédias em razão das chuvas. A pior tragédia aqui ocorrida é, sem dúvida, a que acontecesse na maior parte do mundo, a saber: a insensibilidade.

Enfim, novo dia. O sol voltará a brilhar. Não tenho como optar se chuva ou sol nos dias posteriores. Uma coisa é certa: lamento, incondicionalmente, a mão do homem sobre a natureza (o homem ao qual me refiro é exatamente assim, “h” minúsculo).

Presenciei fato lamentável dia desses quando andando pelos corredores da faculdade flagrei alunos (as) jogando papel no chão. Detalhe: distavam pouco mais de dois metros da lixeira. Atitudes semelhantes a essa contribuem e demonstram o total desrespeito com o meio ambiente. E as chuvas castigando as cidades. Inclusive a “nossa!”  

Pode ser que algumas mentes primitivas ainda sustentam o velho discurso de que escola é sinônimo de educação. Ponderar nesse sentido é extremamente importante. Uma vez que educação, na verdade, segundo minha humilde concepção de mundo é algo adquirido em casa (Dizia meu avô ‘in memoriam ’: educação vem de berço).

O que impressiona é o fato de que pessoas, para dizer o mínimo, completamente despreocupadas com questões importantíssimas num futuro não muito distante estarão à frente de responsabilidades significativas. Você confiaria em um profissional que em sua formação universitária dava um péssimo exemplo jogando papéis no chão? Responda se quiser...

Uma das primeiras lições que aprendi quando ainda criança é que deveria atentar e respeitar o direito dos outros. Tenho observado essa regra desde então. Alguns optam por viver seguindo tão somente seus instintos. Outros, felizmente e inexoravelmente, decidem por viver conscientemente.

.....e a chuva continua a cair por estes lados.....



Um comentário:

Jaqueline Köhn disse...

Que post bem escrito, parabéns!

Um ótimo final de semana ...