Vislumbrei momentos que jamais esquecerei. Há outros, no entanto, que faço questão de esquecer. E, entre os que faço questão de esquecer, prazerosamente está o dia em que não vivi intensamente aquilo que de melhor a vida tem para nos oferecer.
Há alguns requisitos básicos, que serão necessários para que se possa continuar a vislumbrar outros belos momentos. Eis alguns: “sensibilidade”, “compreensão” e “bons ouvidos”. Esse último, atrelado à boa dose de paciência, resolveria muitos conflitos. No que de mim depender, estarei atento quanto aos requisitos.
No que tange à “sensibilidade”, lembrei-me de uma frase que li no livro do saudoso Desembargador Jose Renato Nalini, qual seja: o insensível não diferencia em nada do homicida. Sem palavras!
Já a “incompreensão”, fosse essa colocada no rol das moléstias graves mataria uma pessoa a cada milésimo de segundo.
Não posso afirmar que somente os vocacionados possuem “bons ouvidos”. Há aqueles que não são dotados dessa característica e também não estão cursando (ou já concluíram) psicologia mas adquiriram a hábito de ouvir.
Vivo intensamente todas as vezes que tenho oportunidade de poder ouvir alguém e, quem sabe..., através de uma palavra fazer com que o receptor visualize novos horizontes.
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