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Ocorre cada coisa em minha vida que até chego a pensar que não estou ainda preparado para vivenciá-las. Dia desses pus-me a pensar sobre como seria se conseguisse ficar isolado por alguns dias em uma região desértica. Por um instante pensei que os problemas pudessem ser resolvidos pelo fato de estar bem longe e completamente despreocupado.
Depois, como que num “estalo”, retornei e coloquei-me novamente em minha rotina diária. Pude perceber que, embora os constantes infortúnios, melhor mesmo é estar perto de pessoas que realmente me ama. Com o carinho incondicional dessas pessoas, tenho por certo que, num futuro não muito distante, estarei escrevendo sobre novas conquistas. Galgar novos horizontes.
O simples fato de, às vezes, não resistir e acabar impondo inúmeros limites, que somados aos conflitos não me deixam raciocinar e, assim, acabar procurando o imediatismo como forma de pacificação dos problemas tem me ocupado deveras.
Não são poucas as oportunidades que surgem com os problemas. Ainda há pouco lia uma matéria onde o problema que o protagonista enfrentou o fez se sentir motivado para lutar e superar o(s) obstáculo(s).
Uma situação de injustiça (segundo ele) o fez vencer o seu principal inimigo: ou seja, ele mesmo. Vendo seus pais serem tratados com dignidade em uma das varas da Justiça Federal do Rio de Janeiro, onde a sentença lhes fora favorável.
Entretanto essa sentença (julgamento de profundo alcance que reconhece a culpabilidade do réu, impondo-lhe uma pena prevista na lei e arbitrada pelo juiz) foi cassada.
A parte inconformada exerceu o direito ao duplo grau de jurisdição e, dessa forma, obteve êxito na instância superior. Assim sendo, o protagonista se sentiu motivado para ingressar em uma faculdade de direito.
Anos se passaram após a conclusão do curso até que conseguisse ser bem sucedido em um certame para magistratura federal da região tal... do Rio de Janeiro. Hoje atua na vara onde um dia viu seus pais serem tratados com justiça (segundo ele).
Ventos sopram desfavoravelmente quando se está buscando formas pacíficas para solução dos litígios. Nessa hora se faz necessário aperfeiçoar o exercício da paciência, reflexão.
A verdade é que, como o protagonista dessa história, que se motivou devido àquilo que julgou ser ato injusto praticado contra os seus é que busquei inspiração para superar os momentos de extrema e comprovada desestabilidade “emocional”.
Por outro lado consegui me motivar em decorrência de uma situação constrangedora vivenciada em plena sala de aula. Diriam as más línguas que fui alvo perfeito de um sistema conspiratório. Sendo alvo ou não, após refletir sobre o assunto acatei a decisão de não esmorecer ante o suposto conluio.
Concluindo, ainda dentro da ideia visceral de conluio, é curial de pessoas desprovidas de personalidade e sem visão futurística do que é ser profissional adotarem tal postura.
Segundo o brocardo Fiat justitia, pereat mundos (Lê-se: Faça-se justiça, embora pereça o mundo) a justiça será feita, “embora não seja tudo”, quando do Exame de Ordem onde será separado o joio do trigo. Para muitos (os adeptos da teoria do conluio) nesse dia o mundo irá perecer.
Sigo firme e forte a carreira que me está proposta. Avante, sempre!
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