“A justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa o direito, e na outra, a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal; a balança sem a espada é a impotência do direito” - Rudolf Von Ihering



segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Há dez anos cometendo peculato.

Há anos trabalhei na Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo de onde pedi exoneração do cargo em razão do horário não ser compatível com horário dos estudos.

Lá, infelizmente, durante minha passagem, presenciei muitos crimes ocorridos contra o “erário público!” Por demonstrar meu descontentamento com tais atitudes, acabei me tornando alvo predileto daqueles cuja preocupação concentra-se somente no bem-estar dos que estão do portão para dentro de suas residências.

Para romper o paradigma de que o “Estado só tem poder de gerar injustiças, ao custo furtar os que trabalham,” levei ao conhecimento (via e-mail) do Ministério Público que instaurou o Inquérito Civil Protocolo Nº 001/2.009. 

Quando os envolvidos foram intimados, apresentaram defesa e vários documentos que levaram o MP optar pelo arquivamento da denúncia por mim feita. Não mais no serviço público resolvi ir adiante.

Novamente, até ser atendido, enviei inúmeros e-mails para o corregedor da Secretaria do Meio Ambiente que acabou abrindo PAD (processo administrativo disciplinar).

Assim, quarta-feira (22) do mês corrente fui ouvido como testemunha em favor do Estado pela Procuradora Dra. Maria Lucia de Melo F. Gonçalves.

Se os envolvidos vierem ser punidos, ganha a sociedade. Tenho consciência de que não vou e nem posso resolver o problema do “peculato” (delito cometido por funcionário público), mais fiz minha parte.

Como disse acima, não me preocupo somente com minha família. Mas, também, com a sociedade.   

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