Sempre que se fala em tráfico de drogas, imaginamos um bando de homens maus, destruindo inimigos a bala. Mas é uma imagem muito abstrata, como se fosse obra do ‘crime pelo crime’. Não é.
Esses assassinos são grandes negociantes que lutam e matam por lucros, assim como se invadiu o Iraque pelo petróleo. Ou seja, a multinacional do ‘pó’ é uma empresa global.
O massacre do México é apenas o ponto final de um circuito econômico. Sabem quantas toneladas os americanos cheiram por ano?165 toneladas, são seis milhões de cafungueiros. Quanto pagaram pelos papelotes? US$ 35 bilhões por ano.
A cocaína sai de suas tocas, na Colômbia, Bolívia. No México é levada por mulas ou pobres emigrantes que fogem da miséria, invade as principais cidades dos Estados Unidos e ‘fuuuuiiimmm’ acaba nos narizes dos americanos que hoje estão horrorizados com a violência do México.
Enquanto não liberarem as drogas, o que nenhum governo tem coragem de fazer por enquanto, os massacres continuarão e os homens de bem continuarão cheirando uma e dizendo horrorizados: “meu Deus que barbaridade”.
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