“A justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa o direito, e na outra, a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal; a balança sem a espada é a impotência do direito” - Rudolf Von Ihering



sexta-feira, 28 de maio de 2010

Férias escolares

Começou na noite passada minhas provas, Direito Administrativo já foi. Estava mesmo ansioso para que isso acontecesse logo. Isso atribuo no mínimo a três motivos, quais sejam: i) estar mais tempo com minha família; ii) vou ter mais tempo para dedicar-me às matérias que estou direcionando para um futuro concurso; iii) ler alguns livros.

Não quero dizer com isso que vou desligar-me das matérias específicas, mas entre uma leitura e outra, quero dedicar alguns minutos para ler alguns livros que faz muito tempo que pretendo lê-los. Antes, porém, vou estudar para a prova de Direito Processual Civil (sexta-feira); Penal (segunda-feira); Direito Civil (terça-feira), e, por fim, Direito Empresarial.

Após esse período, vou fazer uso do cronograma que preparei para as férias, ou seja, uma lista de livros que pretendo ler, a começar por esses:

O resto é silêncio – Erico Veríssimo; O Processo em evolução – Ada Pellegrini Grinover,
A justiça – France Farago/ traduzido por Maria Jose Pontieri.

Para ser sincero, não calculei o número de páginas que totalizam esses livros, considerando que o período de férias corresponde em torno de trinta e cinco dias, vou empenhar-me para conseguir esse feito.

Nesse sentido, sob o magistério do sempre atual Ruy Barbosa, em carta enviada aos formandos de 1920 da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo diz:

(…) “Ninguém, senhores meus, que empreenda uma jornada extraordinária, primeiro que meta o pé na estrada, se esquecerá de entrar em conta com as suas forças, por saber se a levarão ao cabo. Mas, na grande viagem, na viagem de trânsito deste a outro mundo, não há possa, ou não possa, não há querer, ou não querer. A vida não tem mais que duas portas: uma de entrar, pelo nascimento; outra de sair, pela morte. Ninguém, cabendo-lhe a vez, se poderá furtar à entrada. Ninguém, desde que entrou, em lhe chegando o turno, se conseguirá evadir à saída. E, de um ao outro extremo, vai o caminho, longo, ou breve, ninguém o sabe, entre cujos termos fatais se debate o homem, pesaroso de que entrasse, receoso da hora em que saia, cativo de um e outro mistério, que lhe confinam a passagem terrestre.”

Volto eu: vou fazer tudo isso com uma condição embora eu queira, mas, estou condicionado ao que me preparar O Arquiteto Do Universo!

“Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece.” Tiago 4:14 (os grifos são meus).

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