“A justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa o direito, e na outra, a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal; a balança sem a espada é a impotência do direito” - Rudolf Von Ihering



quinta-feira, 13 de maio de 2010

Vamos falar de política

A postagem que iria publicar hoje não tem nada a ver com que resolvi escrever. Resolvi, porém, abrir espaço para comentar algumas coisas que me cercam e, infelizmente, meu incomodam. E, entre as coisas que me incomodam, a principal, entre outras tantas é a hipocrisia. Isso está presente em vários órgãos de nossa sociedade. Na faculdade, entre os alunos, isso é muito mais notável.

Infelizmente, há certos momentos na vida que, se fosse possível evitá-los, a vida seria bem melhor. Ontem, para exemplificar, estava passando pela sala de minha casa, momentos antes de ir à aula, quando deparei-me com um programa que, até então eu tinha uma leve suspeita, suspeita essa que confirmou-se minutos depois, assim ficou constatado que o referido programa faz parte do PIG (partido da imprensa golpista).

Primeiramente, para dizer de qual programa se trata, peço-lhes mil desculpas, pois, só de pronunciá-lo já cometo uma infração aos bons costumes e às pessoas de bom senso. Trata-se do programa do “ratinho.” Para minha total desilusão, o meu filho, achando que estava fazendo algo útil assistindo à entrevista – que por sinal não consegui convencê-lo -, cujo candidato a foto acima descreve de quem estou me referindo.

Confesso que após esse lamentável incidente, vou conversar com minha fiel escudeira (Luciane, a única que suportar minhas crises...), para procurar o mais rápido possível conversar com nosso filho a fim de que isso não torne mais acontecer.

Digo isso em razão de, no mínimo, dois motivos, primeiro: além de ser um programa contra a cultura o apresentador é extremamente inconveniente. Segundo: a entrevista foi vazia, com muita demagogia, críticas infundadas e muita, mais muita hipocrisia!

Ah, ia me esquecendo: quando disse “pessoas de bom senso” não estava referindo-me ao meu pequeno Daniel. Pois ele ainda não tem esse senso crítico (o garoto só tem dez anos), porém como disse ainda pouco, eu e a Luciane vamos orientá-lo. Ainda mais agora sabendo que ele gosta exatamente de uma das coisas que me incomodam.

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