“A justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa o direito, e na outra, a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal; a balança sem a espada é a impotência do direito” - Rudolf Von Ihering
sábado, 18 de setembro de 2010
Eduardo J. Couture nos ensina a lutar contra essas e outras aberrações
LUTA - Teu dever é lutar pelo Direito, mas no dia em que encontrares o Direito em conflito com a Justiça, luta pela Justiça;
Bom dia, Nilton: É verdade, nem tudo que é legal, é justo. Pois a justiça é um valor. E a ela devemos buscar. Ótima reflexão. Um bom sábado, grande abraço ;)
Há um bom tempo atrás, um professor, cujo nome acho prudente não mencionar já que conhecido na doutrina, disse em sala de aula a candidatos a magistratura, defensoria e promotoria que justiça é uma bobagem, já que numa ação o que restou condenado nunca acha que foi feita justiça em seu caso. Hoje eu entendo o que ele queria dizer e concordo com o comentário acima no sentido de que justiça é um valor. E digo, ainda, que justiça é um ideal que está sempre adiante de nós. É como a velha fábula da raposa e as uvas. O que é considerado justo pode mudar de uma sociedade para outra. Penso, contudo, que justiça deve estar sempre associada à noção de equilíbrio de tensões. A lei, é claro, deve buscar inspiração naquele idéia geral que todos fazem de justiça, mas esta sempre será um modelo. Fazendo um paralelo com o cristianismo, é o que acontece quando Cristo diz, na bíblia, "sede meus imitadores". No fundo, ele sabe que os humanos são imperfeitos e por isso devem seguir o seu exemplo, a sua referência, embora nunca seguem a plenitude da perfeição. Um grande abraço.
2 comentários:
Bom dia, Nilton:
É verdade, nem tudo que é legal, é justo. Pois a justiça é um valor. E a ela devemos buscar. Ótima reflexão. Um bom sábado, grande abraço ;)
Há um bom tempo atrás, um professor, cujo nome acho prudente não mencionar já que conhecido na doutrina, disse em sala de aula a candidatos a magistratura, defensoria e promotoria que justiça é uma bobagem, já que numa ação o que restou condenado nunca acha que foi feita justiça em seu caso. Hoje eu entendo o que ele queria dizer e concordo com o comentário acima no sentido de que justiça é um valor. E digo, ainda, que justiça é um ideal que está sempre adiante de nós. É como a velha fábula da raposa e as uvas. O que é considerado justo pode mudar de uma sociedade para outra. Penso, contudo, que justiça deve estar sempre associada à noção de equilíbrio de tensões. A lei, é claro, deve buscar inspiração naquele idéia geral que todos fazem de justiça, mas esta sempre será um modelo. Fazendo um paralelo com o cristianismo, é o que acontece quando Cristo diz, na bíblia, "sede meus imitadores". No fundo, ele sabe que os humanos são imperfeitos e por isso devem seguir o seu exemplo, a sua referência, embora nunca seguem a plenitude da perfeição.
Um grande abraço.
Postar um comentário