
- Alô, quem fala?
- Bom dia, filho, é o papai!
- Bom dia, pai. O que aconteceu?
- Nada. O papai só está te ligando para saber se está tudo bem com você, a Lú e as crianças.
- Sim, está tudo bem!
- Então, até mais, filho.
- Até, papai.
Retornado para minha querida cama, já não consegui mais dormir. Levando em consideração que estamos em semana de provas, e para variar, fiquei um tanto traumatizado com uma prova que fizemos de Direito Administrativo, onde, como dizia meu finado avô: “é de arrancar pica-pau do toco.”
Como se não bastasse, hoje é dia da prova de “Direito Constitucional’’ e, pelo que se percebe, vai ser mais uma daquelas. No percurso de casa para o trabalho encontre-me com meu pai que estava em uma lanchonete tomando um café. Recebi um convite para acompanhá-lo no referido café, confesso que tentei resistir, mais não foi possível.
Depois de um grande esforço, consegui despedir-me do meu querido pai, para isso, tive que usar uma técnica infalível, ou seja, - estou atrasado para o trabalho- pois se não tivesse feito isso, dificilmente teria conseguido sair. Tendo em vista que a conversa já estava se estendendo por ocasião de fazer alguns dias que não nos encontrávamos.
Espero que no decorrer desse dia não aconteça mais nenhum fato atípico, pois gostaria de, após o expediente de trabalho, concentrar-me no estudo para a prova de “Direito Constitucional.”
Quê dia!

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