“A justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa o direito, e na outra, a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal; a balança sem a espada é a impotência do direito” - Rudolf Von Ihering



sábado, 7 de novembro de 2009

O PCC ataca, a imprensa esconde, e MotoSerra faz campanha



A imprensa, evita ao máximo prejudicar a campanha política do governador paulista, José Serra (PSDB.

Primeiro: A imprensa não associa o PSDB ao nome do senador tucano Eduardo Azeredo. Para não desgastar a imagem de José Serra, o mensalão é de Minas. Mensalão, só ganha nome de partido político quando as matérias de jornais se referem ao governo Lula.:“Mensalão do PT e mensalão de Minas”.

Bem observado pelo Portal Vermelho, o jornal O Estado de S. Paulo praticamente escondeu a notícia, publicando-a na página 9 de seu primeiro caderno. 
A Folha de São Paulo deu uma chamada subalterna e amena na capa ("Relator do STF aponta crime de Azeredo em valerioduto") e trouxe uma reportagem com apenas 630 palavras, pequena para os padrões do escândalo midiático.

Deu, na capa do Jornal O Globo uma manchete sobre economia e, em sua página eletrônica preferiu atacar o deputado José Genoino (PT-SP), com a manchete "Réu do mensalão, Genoino defende 'ficha-suja'", só se referindo à decisão do ministro Joaquim Barbosa numa matéria secundária com um título "frio": "Para relator do mensalão no STF, Eduardo Azeredo cometeu peculato".
 
Segundo: A imprensa, faz de conta que não sabe, mas, o mensalão tucano envolve Azeredo com a lista de Furnas.No episódio, Nilton Monteiro entregou para a PF recibo no valor de R$ 4,5 milhões assinado por Eduardo Azeredo que registra financiamentos de campanha do senador em 2002 e mais 156 políticos. A investigação do mensalão tucano foi iniciada com base nesses dados que nós publicamos aqui no blog, com exclusividade em 2005. A lista de furna faz descrição de origem e destino de recursos de caixa dois do PSDB. Veja aqui e os documentos aqui
 
Terceiro: A imprensa esqueceu o nome da facção criminosa que age no estado de S.Paulo: Ontem, jornais notíciaram que, "Com armas de guerra, uma quadrilha"...A quadrilha em questão, nada mais é que, o Primeiro Comando da Capital, o (PCC), nascido dentro dos presídios de São Paulo, há 15 anos,desde o primeiro dia em que o PSDB assumiu o governo paulista.

O PCC roubou, anteontem, cerca de R$ 6 milhões de um carro-forte da Prosegur, na Rodovia Anhanguera,(privatizada por José Serra) e matou um empresário -A Intervias, era uma das clientes do empresário morto-.O ataque é semelhante ao ocorrido 23 dias atrás na cidade de Amparo,também em São Paulo, quando assaltantes levaram R$ 1.367 milhão de um carro-forte da mesma empresa.O PCC foi bem ousado dessa vez...usou um ônibus para fechar a Rodovia.

Em ambos os casos, os criminosos portavam metralhadoras e fuzis de uso restrito, uma arma desse calibre teria abatido um helicóptero da polícia no Rio, no mês passado, dizem polícias civis. Aliás, não faz muito tempo que, um paulistano foi preso na Bahia transportando num ônibus uma metralhadora .50, capaz de derrubar aeronaves. A imprensa, finge que nada está acontecendo. Fala em quadrilha criminosa, mas esquece de dar o nome dessa quadrilha. Afinal, dia sim, e outro também, José Serra, está discursando nos palanques, e a divulgação de notícia da ação do PCC, prejudicaria a campanha MotoSerra Presidente.

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