“A justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa o direito, e na outra, a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal; a balança sem a espada é a impotência do direito” - Rudolf Von Ihering



terça-feira, 8 de junho de 2010

Crítica

Após surgirem algumas críticas na escola e aqui no blog sobre assuntos aqui publicado, resolvi fazer uma pesquisa para saber um pouco no que tange à questão “crítica.” Li alguns artigos na internet porém os mesmos não foram suficientes para fazer com que minha ânsia cessasse.

Dias depois, lendo o prefácio do clássico “Dos delito e das penas” encontrei semelhante situação vivida por BECCARIA.

Disse ele: “Se alguém quiser dar-me a honra de criticar meu livro, trate antes de aprender bem o fim a que me propus. Longe de pensar em diminuir a autoridade legítima, ver-se-á que todos os meus esforços só visam a engrandecê-la; e esta se engrandecerá, de fato, quando a opinião pública for mais poderosa que a força, quando a indulgência e a humanidade fizerem que se perdoe aos príncipes o seu poder.” (grifei)

Falou mais: “Repito, pois, se quiserem dar ao meu livro a honra de uma crítica, não comecem por me atribuir princípios contrários à virtude ou a religião, pois tais princípios não são os meus; em lugar de me assinalar como um ímpio ou um sedicioso, contentem-se em mostrar que sou lógico ou mal político; não tremam a cada proposição em que defendo os interesses da humanidade; antes de verificarem a inutilidade de minha máxima e os perigos que podem ter minha opinião, façam-me ver as vantagens das práticas tradicionais recebidas.” (grifei)

O fim a que me propus é esse: aprender com as críticas. Muito embora algumas feitas de forma leviana mas, tudo bem. Estou certo de que, com o do tempo, tudo se resolve.

 
 
 

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