“A justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa o direito, e na outra, a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal; a balança sem a espada é a impotência do direito” - Rudolf Von Ihering



terça-feira, 22 de junho de 2010

(in)congruência

Como se não bastasse os impropérios atribuídos ao Luiz Felipe Escolari, devido sua obstinação quando técnico da seleção brasileira, chegou à vez do técnico dunga (que adotou a mesma postura. Parabéns técnico dunga, estou contigo!). A mídia tem dado maior destaque para o técnico argentino que a própria seleção brasileira. Usando o argumento de que somos países rivais, tem criado polêmica em torno do técnico da tradicional e competente seleção argentina. Digo isso porque seu “fã do futebol de’los Hermanos”, eles jogam com raça, amor à camisa e muita, mais muita determinação.

Não atribuo nenhum mérito ao técnico. Pelo contrário. Ainda mais quanto ele tenta, sem sucesso, ser comparado ao glorioso Pelé. Santa estupidez. Basta olharmos para o exemplo que o Pelé deixou para os nossos jovens. Assim, pergunto: o técnico argentino deixou bons exemplos para os jovens? Quanto à questão tenho a dizer que passei por “três décadas” e não consegui ver, desde o tempo em que ele era jogador, frutos bons, por parte desse cidadão.

Diferentemente do Pelé. Alguém já viu o Pelé fazendo propaganda de cigarro (nada contra), bebida ou outra coisa que pudesse induzir os jovens aos vícios? Eu nunca vi. Quando ficou constatado que o filho estava envolvido com entorpecentes, qual foi o posicionamento dele? Recordam-se? Eu lembro perfeitamente.

Por fim, falado da nossa seleção, que tem sido criticada por parte dessa mesma imprensa (o técnico brasileiro, fala pouco. Assim, não sobra margem para as críticas), que tentou, de todas as formas, provocar comoção social no sentido de que, os jogadores por ela indicados deveriam ser convocados. Numa linguagem coloquial, o povo foi no embalo. Como houve resistência por parte do nosso técnico, certas revistas e jornais sensacionalistas exploram o assunto. Mostrando, assim, seu espírito draconiano.

Nós, os brasileiros, temos por hábito querermos nos meter a técnico de futebol e, assim, escalarmos nossa própria seleção. Embora eu tenha convicção de que, o motivo dessas críticas, por parte da imprensa escrita e falada, tem a ver com a questão da sucessão presidencial. Eles não querem ver o Brasil campeão mundial e ligar esse fato à candidata da situação, o que, para eles, seria mais uma derrota. Que, por sinal, já estão acostumados. Mas, o que chama minha atenção é o fato de que, eles, são muito perseverantes.

Os colunistas (in)congruentes, os repórteres e os apresentadores não se cansam em falar em rivalidade. Compreensível pelo fato de tratar-se de pessoas vazias, insanas ou mefistofélicos, deixo para você decidir qual adjetivo melhor se encaixa... Acredito que há os que rompem esse paradigma. Rivalidade, o quê é isso?

Para finalizar, tenho eu que o nosso futebol é o melhor do mundo assim como o Pelé é eternamente superior ao técnico do nosso país vizinho e que, no que depender de mim, o Brasil será campeão do mundo na África.

Costa do Marfim já foi. Que venha Portugal!!!!




Nenhum comentário: