A escolha do advogado pode ser mais reveladora que qualquer confissão.
Todo acusado tem direito à ampla defesa. Onde houver um réu, haverá um advogado. Mas uma coisa é oferecer justificativas para o crime, ou apresentar atenuantes que abrandem a punição. Outra é contar mentiras, ou promover acrobacias e trucagens destinadas a provar que o assassino não matou, que o ladrão não roubou, que o estuprador não estuprou ─ e, se possível, transferir a culpa para a vítima.
Um criminalista que jura ser inocente o freguês cujos delitos conhece em detalhes não é o pássaro da liberdade que os grandes juristas enxergam no advogado de defesa. É apenas o corvo cúmplice.
Via Blog do Promotor
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