Como já salientei algumas vezes esse blog não é exclusivamente jurídico. Aqui compartilho com os ilustres amigos (as) minhas alegrias e frustrações do dia a dia. Geralmente em forma de crônicas. Então, vamos a mais uma!
Ontem, quebrando a monotonia pós aula, resolvi assistir a final da copa libertadores da América. O Inter é Brasil, por isso torci muito. Valeu a torcida. Inter, campeão.
A alegria poderia ter sido muito maior se não fosse os “chavões” cometidos pelo narrador, para variar, nada mais nada menos que Galvão Bueno. Em respeito aos que já estavam assistindo quando cheguei, permaneci na sala. Motivo pelo qual, a alegria acabou se transformando em angústia.
Fui obrigado, por exemplo, a ouvir clichês como esses: o time do Inter precisa tocar a bola de “pé em pé!” Até onde sei, o futebol nunca foi jogado com as mãos (exclui-se o goleiro). Será que estou enganado...?
Outra: o futebol tem coisas que “só” no futebol. Chega ser patético.
Para finalizar, ao término do primeiro tempo, o repórter, Éric Faria, foi entrevistar os jogadores. Consegui falar com o Tinga e, naquela altura, o Inter perdia por um a zero. Disse o repórter ao jogador: - tinga, o que o Inter precisa para virar o jogo? O jogador, respondeu o que lhe foi perguntado, ou seja, disse: - fazer dois gols.
Mas, enfim, ao final do jogo, além de poder parabenizar à equipe do Inter, assim como aos torcedores, serviu, mais uma vez, para confirmar o que há tempos eu já havia detectado. Ou seja, a emissora pela qual assisti ao jogo tem por hábito empurrar, “goela abaixo”, aquilo que eles querem.
Poderiam, ao menos no que tange aos narradores esportivos, empurrar o melhor!
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