“A justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa o direito, e na outra, a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal; a balança sem a espada é a impotência do direito” - Rudolf Von Ihering



quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Nilton, como esse professor é inteligente!

Em mais uma de minhas conversas com colegas de faculdade, alguns pontos abordados em determinada altura da conversa, fizeram-me fazer alguns questionamentos com relação à conceituação de inteligência. Um dos colegas, ao ver a explanação do professor sobre o tema, disse-me: - olha, eu “acho” esse professor muito inteligente! Eu acho quer dizer que ele não tem certeza!

Diante disso, sem intenção de dar sequência no assunto naquela ocasião (a aula estava em andamento), eu disse: - você tem razão. Depois, pensei: “o que esse meu querido colega compreende por inteligência?” Refleti mais alguns instantes e cheguei à conclusão de que, para ele, inteligente é aquela pessoa que discorre sobre vários assuntos que estudou. Nesse sentido, discordo completamente e direi por qual motivo.

Na minha modesta maneira de entender as coisas, todos os que se predispõem a estudar determinada matéria, se dedicando de corpo, alma e espírito para acumularem o maio número de informação possível e, ao final, conseguem, têm, por obrigação, sempre que solicitados, expor esse conhecimento de forma clara. Isso é sinal de inteligência...? Não seria conhecimento?

Ainda no primeiro período do curso de Direito (no momento, estou no sexto período) tive como professor o Dr. Geraldo, que nos privilegiou lecionando para nós a disciplina de economia, formado na UNICAMP e doutorado na USP, sem puxa-saquismo, um dos melhores professores que já lecionaram para nossa turma, disse: inteligente, para mim, não é o sujeito que possui vários títulos, que tem um poder de persuasão etc. Entendo, por inteligente, o ser humano que consegue resolver os problemas, sempre que possível, de forma harmoniosa.

Faço minha as palavras dele. Como estou em uma faculdade de Direito, a primeira regra básica é que “devemos respeitar o direito dos outros!” Assim, respeito o posicionamento de colega e de quem quer que seja.

Ressaltando que o objetivo dessa crônica não foi questionar, de forma alguma, o conhecimento do professor. O professor é fantástico. Em síntese, foi uma rápida troca de ideias para tentar mudar de ideia...


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