Nesse problema das drogas, existem várias contradições. Temos pessoas completamente envolvidas que, pasmem, chegam a ponto de vender os próprios filhos por mil reais (leia mais aqui). Várias campanhas publicitárias. Os empresários fazem campanha contra as drogas e falam sobre o poder destrutivo delas, por outro lado promovem e ganham muito dinheiro com o álcool que vendido indiscriminadamente.
Estatísticas mostram que muitos jovens iniciam no mundo das drogas só após terem contato com bebidas alcoólicas. Porém, esse show pirotécnico feito pelas autoridades policiais ao prenderem viciados, de nada adianta. Pegar um viciado e jogá-lo atrás das grades não resolver o problema. Só vai contribuir para o que já está acontecendo, ou seja, o aumento da população carcerária. O que realmente ele precisa é de tratamento.
Aí é que está o “x” da questão: para isso é necessário vontade política. A vontade na política poderia ser tema de uma alentada monografia. A “cracolândia”, aqui em São Paulo, tem servido de cenário para várias reportagens, quem sabe?, talvez objetivando mover o Legislativo para “olhar” o problema de forma não demagógica. Mesmo assim, eles se mantêm frios e implacáveis.
Prescreve o Art. 5º, I,da Lei 11.343 (lei das drogas), de 23 de agosto de 2006:
I – contribuir para inclusão social do cidadão, visando a torná-lo menos vulnerável a assumir comportamento de risco para o uso indevido de drogas, seu tráfico ilícitos e outros comportamentos correlacionados. (grifou-se)
Isso, na prática, pouco funciona. É preciso muito mais que isso. Para tanto, passo a palavras aos nossos legisladores.
http://www.prisioneirosdasdrogas.org.br/
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